Veja como foi a semana no mundo, de 7 a 13 de dezembro
Adeus a Mandela
A África do Sul e o mundo seguiram com os rituais de despedida do ex-presidente e líder histórico Nelson Mandela. Na cerimônia que contou com a presença de chefes de Estado, Obama definiu Madiba como o último libertador do século XX. Dilma Rousseff também proferiu sua homenagem. O atual presidente, Jacob Zuma, discursou e foi vaiado pelos sul-africanos. Depois da cerimônia - marcada também por um aperto de mão histórico e uma fotografia polêmica -, o corpo de Mandela passou a ser velado na sede do governo de Pretória. 'Tata Madiba', como era chamado, será enterrado no dia 15, na sua terra natal de Qunu.
Uruguai legaliza maconha
Conforme o esperado, o Senado uruguaio votou e aprovou o projeto de lei que legaliza a maconha no país. A partir de agora, segundo a polêmica e vanguardista medida, o Estado passa a controlar a plantação, o colheita e o comércio da droga, à qual terão acesso regulamentado todos os cidadãos uruguaios maiores de idade. A lei, que já está em vigor, foi criada com o obejtivo de conter o tráfico de drogas e reduzir os índices de violência liigados ao consumo de drogas, mas recebeu críticas da ONU.
Tensão na Ucrânia
Mais uma semana de protestos oposicionista pró-Europa na Ucrânia. A recusa do governo em ceder às demandas dos manifestantes gerou ação da polícia para desmobilizar os alocados na Praça Independência, no centro de Kiev, mas a ofensiva fracassou. Durante os protestos, uma estátua do líder comunista Vladimir Ilitch Lênin foi derrubada e decapitada. Apesar da manutenção da mobilização, apareceu também quem se manifestasse a favor do contestado presidente Viktor Yanukovitch.
Saques e mortes
Na Argentina, a onda de saques iniciada após greve de policiais em Córdoba irradiou para diversas províncias, gerando uma onda de violência que deixou, até o momento, nove mortos.
Execução por traição
A Coreia do Norte anunciou a execução de Jang Song-thaek, tio do atual líder norte-coreano Kim Jong-un. Jang, antes tido como número 2 do governo de Pyongyang, havia sido demitido por conta de seus supostos hábitos de vida deploráveis. Ao anunciar sua execução, a agência de notícias norte-coreana disse que o outrora mentor de Kim era "pior que um cão". A notícia gerou preocupação na Coreia do Sul.
Intervenção na RCA
Chega a 600 o número de mortos pela violência sectária na República Centro-Africana. Já são 159 mil deslocados pelo conflito que varre o país. Tropas francesas, antiga potência colonizadora, estão atuando no entorno da capital Bangui para tentar garantir a segurança da população civil e conter os ataques, travados entre cristãos e muçulmanos que lutam entre si.
Eleições pós-Chávez
Os venezuelanos foram às urnas em eleições municipais que espelharam as últimas eleições presidenciais, vencidas por Nicolás Maduro, herdeiro de Hugo Chávez. Os governistas do PSUV sagraram-se vencedores, mas a oposição também logrou importantes vitórias, mantendo o quadro de divisão do poder neste início da era pós-Chávez.
Inverno sírio
As nevascas começam a atingir a Síria, país que vive uma guerra civil desde março de 2011. Milhares de desalojados estão em campos de refugiados, e a chegada do pior do inverno gera o temor de uma temporada letal no país já arrasado por mais de 100 mil mortes. Pelo menos duas crianças já morreram de frio.
Opaq critica Israel
A Organização para a Proibição das Armas Químicas, vencedora do Nobel da Paz deste ano, recebeu o prêmio em uma cerimônia em Oslo, na Noruega. "A Opaq verificou a destruição de 80% de todas as armas químicas declaradas e há 190 Estados que se somaram à proibição. Estamos avançando para que a visão de um mundo sem armas químicas se torne realidade", disse o diretor Ahmet Uzumku. A organização também pediu a adesão de mais países à convenção da Opaq, entre os quais Israel.