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Ásia

Seul expressa "grande preocupação" por execução de tio de Kim Jong-un

13 dez 2013 - 04h30
(atualizado às 04h31)
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O governo da Coreia do Sul expressou nesta sexta-feira sua "grande preocupação" após a confirmação da execução de Jang Song-thaek, o até então influente tio do líder Kim Jong-un e ex-número 2 da Coreia do Norte. "Estamos acompanhando com atenção e com grande preocupação" o que ocorre na Coreia do Norte após a execução de Jang, disse em entrevista coletiva uma porta-voz do Ministério da Unificação de Seul.

A porta-voz garantiu que o governo sul-coreano está "preparado para todas as possibilidades", em uma aparente referência à possível instabilidade que poderia gerar no regime a pena de morte daquele que era um de seus maiores bastiões e o expurgo de seus seguidores.

Após o ocorrido, Seul vai fazer consultas com seus aliados, principalmente os EUA, e também -comentou a porta-voz- com os países que têm relação com os assuntos da Coreia do Norte, no que parece ser uma referência à China.

Tais decisões foram tomadas durante a reunião de políticas de segurança convocada pelo governo sul-coreano pouco depois que a imprensa estatal da Coreia do Norte divulgou a execução de Jang.

A agência estatal do regime comunista, KCNA, revelou nesta manhã que Jang Song-thaek foi condenado à morte por um tribunal militar e posteriormente executado sob diversas acusações, sendo a maior delas a de tramar um golpe de estado no país.

A agência também garantiu que o regime eliminou os seguidores políticos do tio de Kim Jong-un, que foram classificados como "traidores".

Jang era casado com Kim Kyong-hui, a irmã do ex-líder Kim Jong-il e pai do atual líder. Os especialistas consideravam Jang como um dos mentores de Kim Jong-un, a quem ajudou a se consolidar no poder, além de um promotor das tímidas reformas econômicas que a Coreia do Norte mostrou recentemente.

EFE   
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