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Polícia

Dois homens são detidos por atos de vandalismo em protesto em Cubatão

De acordo com a Polícia Militar, homens são suspeitos de atear fogo em bens públicos na avenida Nove de Abril

24 jun 2013 - 15h22
(atualizado às 15h34)
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<p>Rodovia Cônego Domênico Rangoni ficou bloqueada por protesto por cerca de quatro horas nesta segunda-feira</p>
Rodovia Cônego Domênico Rangoni ficou bloqueada por protesto por cerca de quatro horas nesta segunda-feira
Foto: Davi Ribeiro / Futura Press

Dois homens foram detidos, suspeitos de vandalismo, na manhã desta segunda-feira, em Cubatão (SP). De acordo com a Polícia Militar (PM), os dois teriam colocado fogo em bens públicos na região da avenida Nove de Abril, onde manifestantes realizavam um protesto na via. 

Segundo a PM, os detidos foram encaminhados para o 1º Distrito Policial (DP) de Cubatão, onde a Polícia Civil fará o registro da ocorrência. Eles não tiveram a identidade revelada. O Terra tentou contato com o 1º DP, mas não foi atendido até o momento da publicação desta matéria. 

Protesto tem ônibus queimado e rodovia interditada

Um protesto contra a intenção do governo paulista de reajustar a tarifa do pedágio no próximo dia 1º fechou na manhã desta segunda-feira a rodovia Cônego Domênico Rangoni, no sentido Guarujá. 

A manifestação bloqueou o tráfego por mais de quatro horas no km 268, o que provocou congestionamento até o km 270 da mesma estrada, além de lentidão na rodovia Padre Manoel da Nóbrega, do km 273 ao 270.

Durante o protesto na Cônego, manifestantes queimaram um ônibus intermunicipal próximo à avenida Nove de Abril, como forma de protestar contra a intervenção da Polícia Militar no ato de bloqueio da rodovia. Segundo a PM, ninguém ficou ferido. No fim da manhã, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou a revogação do aumento nos pedágios no Estado. 

De acordo com a Ecovias, concessionária que administra o sistema Anchieta-Imigrantes,outra manifestação bloqueou a rodovia dos Imigrantes, também no sentido litoral, na altura do km 43, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. O protesto de motoristas e proprietários de vans, segundo a Polícia Rodoviária Federal, durou cerca de uma hora. 

A rodovia Anchieta sofreu reflexos dos bloqueios. Mesmo após a liberação da pista, por volta das 13h, o trânsito era lento do km 31 ao km 55, sentido litoral, e do km 60 ao km 55, sentido capital.

Protestos contra tarifas mobilizam população e desafiam governos de todo o País
Mobilizados contra o aumento das tarifas de transporte público nas grandes cidades brasileiras, grupos de ativistas organizaram protestos para pedir a redução dos preços e maior qualidade dos serviços públicos prestados à população. Estes atos ganharam corpo e expressão nacional, dilatando-se gradualmente em uma onda de protestos e levando dezenas de milhares de pessoas às ruas com uma agenda de reivindicações ampla e com um significado ainda não plenamente compreendido.

A mobilização começou em Porto Alegre, quando, entre março e abril, milhares de manifestantes agruparam-se em frente à Prefeitura para protestar contra o recente aumento do preço das passagens de ônibus; a mobilização surtiu efeito, e o aumento foi temporariamente revogado. Poucos meses depois, o mesmo movimento se gestou em São Paulo, onde sucessivas mobilizações atraíram milhares às ruas; o maior episódio ocorreu no dia 13 de junho, quando um imenso ato público acabou em violentos confrontos com a polícia.

O grandeza do protesto e a violência dos confrontos expandiu a pauta para todo o País. Foi assim que, no dia 17 de junho, o Brasil viveu o que foi visto como uma das maiores jornadas populares dos últimos 20 anos. Motivados contra os aumentos do preço dos transportes, mas também já inflamados por diversas outras bandeiras, tais como a realização da Copa do Mundo de 2014, a nação viveu uma noite de mobilização e confrontos em São PauloRio de JaneiroCuritibaSalvadorFortalezaPorto Alegre e Brasília.

A onda de protestos mobiliza o debate do País e levanta um amálgama de questionamentos sobre objetivos, rumos, pautas e significados de um movimento popular singular na história brasileira desde a restauração do regime democrático em 1985. A revogação dos aumentos das passagens já é um dos resultados obtidos em São Paulo e outras cidades, mas o movimento não deve parar por aí. “Essas vozes precisam ser ouvidas”, disse a presidente Dilma Rousseff, ela própria e seu governo alvos de críticas.

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Fonte: Terra
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