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Movimento diz que Henrique Alves se comprometeu a 'enterrar cura gay'

Segundo Rodolfo Mohr, presidente da Câmara também prometeu ouvir movimento das mulheres antes de votar Estatuto do Nascituro

26 jun 2013 - 18h19
(atualizado às 18h53)
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<p>Manifestantes cobram derrubada do projeto da 'cura gay' na Câmara</p>
Manifestantes cobram derrubada do projeto da 'cura gay' na Câmara
Foto: Pedro França / Futura Press

Após encontro nesta quarta-feira com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o representante do movimento Juntos, Rodolfo Mohr, disse que o deputado peemedebista assumiu o compromisso de pedir urgência para a tramitação do projeto da "cura gay" (PDC 234/11). Segundo Mohr, Henrique Alves teria afirmado que a Casa vai "enterrar" a proposta. O movimento informou que, no dia da votação, vai ocupar as galerias para pressionar pela rejeição do PDC. As informações são da Agência Câmara.

O texto propõe a suspensão da validade de dois artigos de uma resolução do Conselho Federal de Psicologia, em vigor desde 1999, que proíbe os profissionais de participar de terapia para alterar a orientação sexual e de tratar a homossexualidade como doença. Os profissionais também não podem adotar ação coercitiva a fim de orientar homossexuais para tratamentos não solicitados

Também de acordo com o representante do movimento Juntos, Henrique Eduardo Alves teria assumido compromisso de, antes de colocar em votação o Estatuto do Nascituro (PL 478/07), consultar o movimento das mulheres sobre a proposta. O projeto de lei, apelidado de "bolsa estupro" prevê, entre outros pontos, o direito ao pagamento de pensão alimentícia, equivalente a um salário mínimo, às crianças concebidas de estupros.

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Atualmente, a legislação permite que mulheres vítimas desse crime tenham direito a realizar um aborto caso engravidem do agressor. Com o Estatuto do Nascituro, essa prática será vedada.

Mohr afirmou ainda que, até o dia 15 de julho, o presidente da Cãmara se comprometeu a votar em plenário o projeto que transforma corrupção em crime hediondo (PL 3760/04). A proposta foi rejeitada pela Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ) e rejeitada pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.

Rodolfo Mohr disse, por fim, que Henrique Alves vai seguir o voto do Senado e aprovar a proposta que garante passe livre para os estudantes.

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Protestos contra tarifas mobilizam população e desafiam governos de todo o País

Mobilizados contra o aumento das tarifas de transporte público nas grandes cidades brasileiras, grupos de ativistas organizaram protestos para pedir a redução dos preços e maior qualidade dos serviços públicos prestados à população. Estes atos ganharam corpo e expressão nacional, dilatando-se gradualmente em uma onda de protestos e levando dezenas de milhares de pessoas às ruas com uma agenda de reivindicações ampla e com um significado ainda não plenamente compreendido.

Manifestantes protestam contra Cura Gay no RS:

A mobilização começou em Porto Alegre, quando, entre março e abril, milhares de manifestantes agruparam-se em frente à Prefeitura para protestar contra o recente aumento do preço das passagens de ônibus; a mobilização surtiu efeito, e o aumento foi temporariamente revogado. Poucos meses depois, o mesmo movimento se gestou em São Paulo, onde sucessivas mobilizações atraíram milhares às ruas; o maior episódio ocorreu no dia 13 de junho, quando um imenso ato público acabou em violentos confrontos com a polícia.

O grandeza do protesto e a violência dos confrontos expandiu a pauta para todo o País. Foi assim que, no dia 17 de junho, o Brasil viveu o que foi visto como uma das maiores jornadas populares dos últimos 20 anos. Motivados contra os aumentos do preço dos transportes, mas também já inflamados por diversas outras bandeiras, tais como a realização da Copa do Mundo de 2014, a nação viveu uma noite de mobilização e confrontos em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador, Fortaleza, Porto Alegre e Brasília.

A onda de protestos mobiliza o debate do País e levanta um amálgama de questionamentos sobre objetivos, rumos, pautas e significados de um movimento popular singular na história brasileira desde a restauração do regime democrático em 1985. A revogação dos aumentos das passagens já é um dos resultados obtidos em São Paulo e outras cidades, mas o movimento não deve parar por aí. “Essas vozes precisam ser ouvidas”, disse a presidente Dilma Rousseff, ela própria e seu governo alvos de críticas.

Fonte: Terra
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