Jornalistas italianos sequestrados são libertados na Líbia
25 ago2011 - 07h12
(atualizado em 28/8/2011 às 13h16)
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Os quatro jornalistas italianos sequestrados na quarta-feira na Líbia foram libertados, informaram fontes do ministério das Relações Exteriores da Itália.
Os jornalistas que estavam sequestrados são Claudio Monici, enviado do jornal Avvenire - da Conferência Episcopal Italiana (CEI) -, Domenico Quirico, do La Stampa, e Elisabetta Rosaspina e Giuseppe Sarcina, ambos do Corriere della Sera.
Segundo a descrição de Monici, em telefonema à sua família de dentro do cativeiro, e do cônsul italiano em Benghazi, Guido de Sanctis, os jornalistas estavam retidos em um apartamento em Trípoli, situado entre o quartel-general do coronel Muammar Kadafi de Bab Al Azizia e o hotel Rixos, onde se aloja a imprensa internacional.
Monici assinalou que os assaltantes eram civis e que, posteriormente, os entregaram às forças militares leais ao regime de Kadafi.
Líbia: da guerra entre Kadafi e rebeldes à batalha por Trípoli
Motivados pelos protestos que derrubaram os longevos presidentes da Tunísia e do Egito, os líbios começaram a sair às ruas das principais cidades do país em fevereiro para contestar o coronel Muammar Kadafi, no comando desde a revolução de 1969. Rapidamente, no entanto, os protestos evoluíram para uma guerra civil que cindiu a Líbia em batalhas pelo controle de cidadesestratégicas de leste a oeste.
Charge exibe o líder líbio Muammar Kadafi erguendo uma bandeira branca e sendo substituído por um representante rebelde e pelo presidente americano, Barack Obama. Atendendo a pedidos vindos da Líbia, o cartunista brasileiro Carlos Latuff criou desenhos que antecipam a queda de Kadafi e imaginam o futuro do país após a mudança
Foto: Carlos Latuff/Divulgação / BBC Brasil
Na charge, o Tio Sam, símbolo dos EUA, chegando para cobrar a conta dos rebeldes líbios
Foto: Carlos Latuff/Divulgação / BBC Brasil
Charge faz referência à queda do então presidente egípcio Hosni Mubarak em janeiro
Foto: Carlos Latuff/Divulgação / BBC Brasil
Na charge, Latuff transformou em Homem-Aranha o egípcio Ahmed al-Shahat, que no último sábado escalou os 13 andares do prédio da Embaixada de Israel no Cairo para substituir a bandeira israelense por uma egípcia, queimando a primeira, para protestar contra a morte de cinco soldados egípcios
Foto: Carlos Latuff/Divulgação / BBC Brasil
Charge expressa o poder das redes sociais nas revoluções da Primavera Árabe
Foto: Carlos Latuff/Divulgação / BBC Brasil
Charge exibe o mesmo cidadão dos dois lados do conflito egípcio
Foto: Carlos Latuff/Divulgação / BBC Brasil
Charge faz referência ao massacre perpetrado pelo presidente sírio Bashar al Assad
Foto: Carlos Latuff/Divulgação / BBC Brasil
Trabalhos recentes de Latuff também abordaram os distúrbios no Reino Unido. Nesta charge, a rainha Elizabeth II aparece em chamas
Foto: Carlos Latuff/Divulgação / BBC Brasil
Na charge, o premiê britânico, David Cameron, aparece dizendo que "tudo está sob controle" enquanto Londres é destruída no fundo
Foto: Carlos Latuff/Divulgação / BBC Brasil
Charge faz referência ao fato de uma ação policial no bairro de Tottenham ter servido de estopim para os distúrbios londrinos
Foto: Carlos Latuff/Divulgação / BBC Brasil
Latuff também retratou a crise mundial e a fome no mundo, que atinge principalmente a região do Chifre da África atualmente