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Protestos impedem circulação de ônibus e metrô em Belo Horizonte

11 jul 2013 - 10h08
(atualizado às 11h14)
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Três estações do sistema de ônibus BHbus, em Belo Horizonte (MG), estão fechadas na manhã desta quinta-feira. Pelas estações Diamante, Barreiro e Venda Nova circulam todos os dias 240 mil pessoas. Manifestantes e sindicalistas impedem, segundo a Polícia Militar, a saída dos coletivos.

O metrô da capital mineira também parado desde a madrugada, prejudicando cerca de 220 mil passageiros que usam esse transporte. O Sindicato dos Metroviários (Sindimetro) informou que todas as estações estão paralisadas por 24h e que não vai acatar a liminar que exige uma escala mínima de circulação nos horários de pico durante a paralisação.

A Justiça estipulou a multa de R$ 5 mil por dia pelo descumprimento da medida. O sindicato disse que vai tentar recorrer da decisão judicial por entender que o movimento é legal. 

Já foram registradas manifestações na praça Sete, no centro de BH, e no Anel Rodoviário, na altura da Cidade Industrial, mas o trânsito já foi liberado nos dois locais.

Infraero

Cerca de 100 funcionários da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) fecharam a rodovia LMG-800, próximo ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte.

A manifestação é pacífica, segundo a PM, mas os passageiros que precisam chegar ao terminal são obrigados a descer dos carros e andar cerca de um quilômetro a pé.

<a data-cke-saved-href="http://noticias.terra.com.br/infograficos/iframe-galeria-cartazes-greves/" href="http://noticias.terra.com.br/infograficos/iframe-galeria-cartazes-greves/">Veja cartazes das greves gerais que pararam o Brasil</a>

Greve geral
Milhões de trabalhadores prometem cruzar os braços e paralisar serviços fundamentais como bancos, indústria, obras, transporte público e construção civil em várias cidades. Entre as entidades que aderiram a paralisação nacional estão a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas), além do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da União Nacional dos Estudantes (UNE). 

Chamado pelos sindicatos de greve geral, o movimento - que pegou carona na onda de protestos que atingiu diversas cidades brasileiras em junho - é o quarto desse tipo em 190 anos, desde a Independência (7 de setembro de 1822). Em 2013, a novidade é a unificação dos sindicatos e movimentos sociais em uma pauta que cobra o avanço do Brasil. 

Veja a lista divulgada pela Força Sindical das cidades que devem participar do dia de paralisações:

ESTADO CIDADES
Amazonas Manaus
Alagoas Maceió
Bahia Salvador, Itabuna, Alagoinhas, Brumado, Caetité, Jequié, Camaçari, Nazaré, São Roque e Itabuna
Ceará Fortaleza
Distrito Federal Brasília
Espírito Santo Vitória
Goiás Catalão e Anápolis
Mato Grosso Cuiabá
Mato Grosso do Sul Campo Grande
Minas Gerais Belo Horizonte e Ipatinga
Pará Belém
Paraná Curitiba
Pernambuco Recife
Rio de Janeiro Rio de Janeiro, Volta Redonda e Resende
Rio Grande do Norte Natal
Rio Grande do Sul Porto Alegre e Região Metropolitana
Santa Catarina Florianópolis, Criciúma, Itajaí e Chapecó
São Paulo São Paulo, Osasco, Santo André, Guarulhos, São Caetano, Santos, Barretos, Marília, Campinas, Piracicaba, Ribeirão Preto, Franca, Santos, Sorocaba, São José dos Campos, Lorena, Araçatuba, entre outras.
Sergipe Aracaju
Fonte: Especial para Terra
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