Um grupo de manifestantes fez um protesto na tarde desta sexta-feira em frente ao prédio da Rede Globo em São Paulo. Por volta das 17h, cerca de 30 pessoas se reuniram na avenida Doutor Chucri Zaidan, onde a emissora está localizada na capital paulista. O grupo carregava cartazes com mensagens contra a corrupção e pedindo melhorias no transporte público.
"Esse movimento é apartidário. É voluntário. Ninguém aqui é de partido nenhum. E isso vai aumentar como aumentou em outros países, você pode ter certeza. São Paulo, talvez, como centro maior, vai chamar a atenção da presidente", disse um dos manifestantes.
O grupo tentou marchar em direção à portaria 2 da Rede Globo, localizada na avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, mas os policiais impediram. Os manifestantes, então se concentraram na rua Evandro Carlos de Andrade. Durante o protesto, a via ficou com ocupação total, próximo à avenida Doutor Chucri Zaidan, sentido bairro. Os manifestantes se dispersaram por volta das 19h40.
O protesto se confirmou após informações que circularam nas redes sociais de que uma manifestação aconteceria em frente à Rede Globo nesta tarde. O ato, no entanto, não havia sido confirmado pelo Movimento Passe Livre (MPL), que tem organizado os protestos contra o aumento da tarifa do transporte público na capital paulista.
Com a possibilidade de o protesto ocorrer, algumas empresas localizadas próximas ao prédio da Globo liberaram seus funcionários mais cedo. Foi o caso da multinacional HP, na qual um comunicado, assinado pelo próprio presidente da HP no Brasil, Oscar Clarke, pedia para que os funcionários deixassem o prédio “impreterivelmente” até as 15h, quando o escritório seria fechado.
Trânsito ficou intenso na região da TV Globo
Com a iminência do protesto, o trânsito na região da avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini ficou complicado desde as 16h. O fluxo intenso também afetou a Marginal Pinheiros e a Marginal Tietê. Por volta das 19h30, a lentidão em toda a capital paulista chegou a 240 quilômetros.
SP: manifestantes ganham apoio de passageiros em ônibus:
Um outro protesto realizado na avenida Paulista na tarde de hoje reuniu vários manifestantes. Eles protestavam contra a Copa do Mundo e a Copa das Confederações. A manifestação se concentrou no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e de lá seguiu em direção à Rua da Consolação. Três faixas da Avenida Paulista foram interrompidas pela presença dos protestantes. O ato foi organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Os participantes do protesto levaram faixas com dizeres como "Copa pra quem?", "Pelo direito à cidade", "Copa é prioridade, Brasil?" e "Bilhões para Copa e migalhas para o trabalhador". Por volta das 19h, o movimento tinha se disperçado pacificamente.
Manifestantes protestam em frente à Rede Globo em São Paulo
Foto: Fernando Borges / Terra
Manifestantes protestam em frente à Rede Globo em São Paulo
Foto: Fernando Borges / Terra
Trânsito na região da avenida Engenheiro Luis Carlos Berrini é intenso
Foto: Fernando Borges / Terra
Grupo de manifestantes protesta em frente ao prédio da Rede Globo, na avenida Doutor Chucri Zaidan, em São Paulo
Foto: Bruno Santos / Terra
Grupo de manifestantes protesta em frente ao prédio da Rede Globo, na avenida Doutor Chucri Zaidan, em São Paulo
Foto: Bruno Santos / Terra
Grupo de manifestantes protesta em frente ao prédio da Rede Globo, na avenida Doutor Chucri Zaidan, em São Paulo
Foto: Bruno Santos / Terra
Grupo de manifestantes protesta em frente ao prédio da Rede Globo, na avenida Doutor Chucri Zaidan, em São Paulo
Foto: Bruno Santos / Terra
Grupo de manifestantes protesta em frente ao prédio da Rede Globo, na avenida Doutor Chucri Zaidan, em São Paulo
Foto: Bruno Santos / Terra
Grupo de manifestantes protesta em frente ao prédio da Rede Globo, na avenida Doutor Chucri Zaidan, em São Paulo
Foto: Bruno Santos / Terra
Grupo de manifestantes protesta em frente ao prédio da Rede Globo, na avenida Doutor Chucri Zaidan, em São Paulo
Foto: Bruno Santos / Terra
Grupo de manifestantes protesta em frente ao prédio da Rede Globo, na avenida Doutor Chucri Zaidan, em São Paulo
Foto: Bruno Santos / Terra
Grupo de manifestantes protesta em frente ao prédio da Rede Globo, na avenida Doutor Chucri Zaidan, em São Paulo
Foto: Bruno Santos / Terra
Grupo de manifestantes protesta em frente ao prédio da Rede Globo, na avenida Doutor Chucri Zaidan, em São Paulo
Foto: Bruno Santos / Terra
Grupo de manifestantes protesta em frente ao prédio da Rede Globo, na avenida Doutor Chucri Zaidan, em São Paulo
Foto: Bruno Santos / Terra
Grupo de manifestantes protesta em frente ao prédio da Rede Globo, na avenida Doutor Chucri Zaidan, em São Paulo
Foto: Bruno Santos / Terra
Região da avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini sofreu com congestionamentos na tarde desta sexta-feira após informação de que haveria protesto às 17h, em frente à sede da Rede Globo, na avenida Doutor Chucri Zaidan
Foto: Fernando Borges / Terra
Região da avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini sofreu com congestionamentos na tarde desta sexta-feira após informação de que haveria protesto às 17h, em frente à sede da Rede Globo, na avenida Doutor Chucri Zaidan
Foto: Fernando Borges / Terra
Região da avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini sofreu com congestionamentos na tarde desta sexta-feira após informação de que haveria protesto às 17h, em frente à sede da Rede Globo, na avenida Doutor Chucri Zaidan
Foto: Fernando Borges / Terra
Região da avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini sofreu com congestionamentos na tarde desta sexta-feira após informação de que haveria protesto às 17h, em frente à sede da Rede Globo, na avenida Doutor Chucri Zaidan
Foto: Fernando Borges / Terra
Região da avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini sofreu com congestionamentos na tarde desta sexta-feira após informação de que haveria protesto às 17h, em frente à sede da Rede Globo, na avenida Doutor Chucri Zaidan
Foto: Fernando Borges / Terra
Região da avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini sofreu com congestionamentos na tarde desta sexta-feira após informação de que haveria protesto às 17h, em frente à sede da Rede Globo, na avenida Doutor Chucri Zaidan
Foto: Fernando Borges / Terra
Região da avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini sofreu com congestionamentos na tarde desta sexta-feira após informação de que haveria protesto às 17h, em frente à sede da Rede Globo, na avenida Doutor Chucri Zaidan
Foto: Fernando Borges / Terra
Trânsito intenso na avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini na tarde desta sexta-feira
Foto: Bruno Santos / Terra
Trânsito intenso na avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini na tarde desta sexta-feira
Foto: Bruno Santos / Terra
Trânsito intenso na avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini na tarde desta sexta-feira
Foto: Bruno Santos / Terra
Congestionamento também atinge a Marginal Pinheiros
Foto: Bruno Santos / Terra
Trânsito em frente à Rede Globo na tarde desta sexta-feira
Foto: Bruno Santos / Terra
Por volta das 16h30, movimento era normal na portaria da Rede Globo
Foto: Bruno Santos / Terra
Por volta das 16h30, movimento era normal na portaria da Rede Globo
Foto: Bruno Santos / Terra
Policiais Militares ser reuniram em baixo da Ponte Estaiada, em São Paulo (SP), após boatos de que novos protestos aconteceriam na região
Foto: Dario Oliveira / Futura Press
Policiais Militares ser reuniram em baixo da Ponte Estaiada, em São Paulo (SP), após boatos de que novos protestos aconteceriam na região
Foto: Dario Oliveira / Futura Press
Compartilhar
Publicidade
Cenas de guerra nos protestos em SP
A cidade de São Paulo enfrenta protestos contra o aumento na tarifa do transporte público desde o dia 6 de junho. Manifestantes e policiais entraram em confronto em diferentes ocasiões e ruas do centro se transformaram em verdadeiros cenários de guerra. Enquanto policiais usavam bombas e tiros de bala de borracha, manifestantes respondiam com pedras e rojões.
Durante os atos, portas de agências bancárias e estabelecimentos comerciais foram quebrados, ônibus, muros e monumentos pichados e lixeiras incendiadas. Os manifestantes alegam que reagem à repressão opressiva da polícia, que age de maneira truculenta para tentar conter ou dispersar os protestos.
Segundo a administração pública, em quatro dias de manifestações mais de 250 pessoas foram presas, mais de 250 pessoas foram presas, muitas sob acusação de depredação de patrimônio público e formação de quadrilha. No dia 13 de junho, vários jornalistas que cobriam o protesto foram detidos, ameaçados ou agredidos.