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Europa

Parlamento russo acatará decisão da Crimeia de união ao país

Segundo o presidente da câmara baixa do país, o órgão russo respeitará "a escolha história" da população da Crimeia

7 mar 2014 - 07h36
(atualizado às 08h31)
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O Parlamento russo respeitará a "escolha histórica" da Crimeia no referendo que vai propor aos eleitores a incorporação da península autônoma ucraniana à Federação Russa, afirmou o presidente da Duma (câmara baixa).

"Respeitaremos a escolha histórica da população da Crimeia", declarou Serguei Naryshkin, citado pelas agências russas, dando a entender que os deputados russos votariam a favor de uma incorporação da Crimeia à Rússia.

"Apoiaremos a escolha livre e democrática da população da Crimeia", acrescentou, durante uma reunião em Moscou com uma delegação do Parlamento autônomo.

Controlado por representantes pró-Moscou, o Parlamento da Crimeia solicitou na quinta-feira ao presidente russo, Vladimir Putin, a incorporação da península ucraniana do Mar Negro à Rússia e anunciou a convocação de um referendo para 16 de março, com o objetivo de ratificar a decisão.

Os eleitores poderão optar entre uma incorporação à Rússia ou uma autonomia reforçada.

O presidente interino ucraniano, Olexander Turchinov, denunciou um crime contra a Ucrânia cometido pelos militares russos" e anunciou a abertura de um procedimento de dissolução do Parlamento da península.

Os governos da Europa e dos Estados Unidos também condenaram a decisão e anunciaram novas sanções diplomáticas contra Moscou.

Putin examinou na quinta-feira, 06, o pedido da Crimeia durante uma reunião do Conselho de Segurança russo, informou o Kremlin, sem revelar detalhes.

O deputado russo Serguei Mironov, presidente do partido Rússia Justa, disse ter apresentado um anteprojeto de lei para facilitar a incorporação à Rússia de um território de um país estrangeiro.

A Crimeia foi "dada" em 1954 à Ucrânia soviética pelo então secretário-geral do Partido Comunista Nikita Krushev. Para evitar as tentações separatistas, a Ucrânia, independente após a dissolução da URSS, concedeu em 1992 o status de república autônoma.

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