Ele é mestre em luta do Street Fighter, trabalhou 16 anos na KGB, namorou espiã e tem a língua solta. Veja curiosidades do presidente da Rússia. Hábitos e desejos de infância Putin cresceu em um apartamento compartilhado em Leningrado, hoje São Petersburgo, cidade russa devastada pela Segunda Guerra Mundial. Filho de um ex-combatente da Grande Guerra Patriótica e de uma sobrevivente do Leningrado, e tendo perdido dois irmãos na infância, quando criança e adolescente, Vladimir Putin se divertia com filmes soviéticos de espionagem e já sonhava em trabalhar nos órgãos de defesa nacional. Há 15 anos no comando da Rússia Aos 61 anos, Putin está no poder da Rússia desde 1999, quando assumiu interinamente a presidência depois que o presidente Boris Iéltsin renunciou ao cargo inesperadamente. Ele também foi primeiro-ministro em duas oportunidades (de 1999 a 2000 e de 2008 a 2012) e já foi presidente do país de 2000 a 2008. Apesar de ter levado progresso econômico ao país, seus governos sempre foram marcados por profundas e questionáveis reformas, diversas tensões com os Estados Unidos e a Europa Ocidental, até assassinatos não esclarecidos de alguns de seus opositores políticos. Em 2011, quando anunciou que concorreria ao terceiro mandato no ano seguinte, uma onda de protestos se instaurou nas principais cidades do país. Mesmo assim, Putin foi reeleito e fica no governo até 2018. Das artes marciais à vida militar Como figura pública, Vladimir Putin sempre transmitiu a imagem de um homem aventureiro, viril e engajado em atividades perigosas e incomuns. Ele é praticante assíduo de artes marciais e visto com frequência praticando atividades ao ar livre, além de fazer propaganda de esportes e de um modo saudável de vida entre os russos. Nas artes marciais, é o político com melhores resultados. Putin é mestre faixa azul de sambo – arte marcial moderna de "autodefesa sem armas" que é praticada por alguns personagens de jogos Street Fighter –, e também é faixa vermelha e branca no judô. Putin teve ampla participação no desenvolvimento do esporte russo, tendo colaborado firmemente para fazer da cidade de Sochi a sede dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2014. Na vida militar, Putin já foi agente e chefe dos serviços secretos soviético e russo. Na KGB, ele esteve por 16 anos. Foi oficial júnior, trabalhou no departamento investigativo, foi major de justiça, chefe do departamento de fronteiras e chegou a ser tenente-coronel Entre rumores e riquezas Putin, que já tinha duas filhas, casou-se, em 1985, com Ludmila Putina, quem conheceu na universidade. Durante o casamento, houve rumores de que ele estaria envolvido com uma espiã alemã, e teria inclusive deixado uma criança para trás. Durante anos, os dois não eram mais vistos juntos até que em junho de 2013 Putin e Ludmila anunciaram o divórcio ao vivo pela televisão russa. Com ou sem esposa, Putin sempre foi um homem muito rico, com diversas contas bancárias, imóveis, automóveis luxuosos e ações. Há rumores de que sua fortuna esteja estimada em US$ 40 bilhões, somente em compras de ações de companhias russas e de que Putin seria uma das pessoas mais ricas da Europa. Além disso, ele teria construído, por meio de ligações e negócios corruptos, uma mansão de US$ 1 bilhão no Mar Negro. Em 2012, ele declarou uma renda de ‘somente’ R$ 230.000, levando líderes oposicionistas a questionarem algumas de suas posses, como 11 relógios de luxo com valor estimado em US$ 700 mil. Fala direta e bordões: os ‘putinismos’ Putin é conhecido por sua linguagem forte e afiada. Durante suas aparições públicas, principalmente, em suas conferências anuais de perguntas e respostas, Putin produziu um grande número de gafes e bordões que ficaram conhecidos como ‘putinismos’. Alguns exemplos populares de putinismos: “Arrebentar na latrina” (quando prometeu acabar com os terroristas onde quer que estivessem) “No mínimo, um chefe de Estado deve ter cérebro” (resposta de Putin à Hilarry Clinton, quando ela o acusou de não ter alma por ter sido um oficial da KGB) "As orelhas de um asno morto" (para Putin, seria o que a Letônia receberia se continuasse reivindicando o distrito de Pytalovski, que faz fronteira com o país. mais especiais de notícias