A Austrália enviará à Europa 100 policiais adicionais e alguns oficiais de defesa para integrarem uma força de segurança liderada pela Holanda que têm como objetivo garantir a segurança do local da queda do voo MH17 da Malaysia Airlines, afirmou o primeiro-ministro Tony Abbott nesta sexta-feira.
Oficiais da Polícia Federal Australiana (AFP, na sigla em inglês), alguns deles armados, se unirão a um contingente de outros 90 policiais da AFP que já estão em Londres, esperando por um acordo com o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, ser aprovado pelo Parlamento da Ucrânia,
“Esta é uma missão humanitária, com um objetivo simples e claro”, disse Abbott a repórteres. “Eu espero que a operação em solo na Ucrânia, caso seja aprovada, não dure mais do que algumas semanas."
Na terça-feira, Abbott disse que os rebeldes apoiados pela Rússia, que controlam a área ao redor da queda do avião, estavam manipulando as provas e argumentou que polícia e forças militares estrangeiras eram necessárias para garantir que isso não continuasse.
Irmãos australianos Mo, 12 anos, Evie, 10, e Otis Maslin, 8, voltavam com o avô, Nick Norris, para a Austrália após um feriado ao lado dos pais, que ficaram em Amsterdã
Foto: Reprodução/BuzzFeed
Nick Norris, 68, acompanhava os netos Mo, Evie e Otis em viagem de volta à Austrália
Foto: Reprodução/BuzzFeed
O holandês John, sua mulher Yuli e os filhos Arjuna e Sri Paulissen estavam no voo da Malaysia
Foto: AP
O holandês Joep Lange já foi presidente da Sociedade Internacional da AIDs e estava indo para uma conferência sobre a doença na Austrália
Foto: Jean Ayssi/AFP
O porta-voz da Organização Mundial da Saúde, Glenn Thomas, estava a caminho da conferência sobre a AIDs em Melbourne, na Austrália
Foto: AFP/Organização Mundial da Saúde
Foto da graduação do indonésio Hendry Se, que estava no avião da Malásia que caiu na Ucrânia
Foto: Família de Hendry Se/AFP
Os namorados holandeses Karlijn Keijzer e Laurens van der Graaff também estão entre as vítimas
Foto: AP
Foto da indonésia Ninik Yuriani, uma das vítimas que estavam no voo da Malaysia, na Holanda
Foto: Família de Ninik Yuriani/AFP
Um cartaz de desaparecido com uma foto do indonésio Wayan Sujana, que estava no avião da Malaysia
Foto: Christopher Furlong/Getty Images
O senador holandês Willem Witteveen estava no voo da Malaysia Airlines atingido por um míssil quando sobrevoava a Ucrânia
Foto: Paul Dijkstra/AFP
A holandesa Jacqueline van Tongeren era uma das pesquisadoras da AIDs a caminha de uma conferência sobre a doença em Melbourne, na Austrália
Foto: Maaike Danz/AP
O holandês Cor Pan era um dos passageiros do voo MH17, da Malaysia Airlines, que caiu na Ucrânia
Foto: Reprodução/Facebook
A australiana Philomene Tiernan também estava no avião da Malaysia
Foto: Reprodução/Facebook
Quinn Lucas Schansman possuía dupla nacionalidade, holandesa-americana, e estava entre as vítimas da tragédia com o avião da Malaysia
Foto: Reprodução/Facebook
A malasiana Angeline Premila era uma das comissárias a bordo do MH17
Foto: Reprodução/Facebook
O holandês Pim de Kuijer participava do grupo Stop the AIDs Now! e também iria para a conferência sobre a doença na Austrália
Foto: Reprodução/Facebook
Martine de Schutter também participava do grupo ativista Stop the AIDs Now! e estava no voo MH17
Foto: Reprodução/Facebook
A australiana Helena Sidelik voltava para o seu país após ir a um casamento em Amsterdã
Foto: Reprodução/Gold Coast Bulletin
A malasiana Nur Shazana Mohamed Salleh era uma das comissárias de bordo do avião da Malaysia Airlines
Foto: Reprodução/Facebook
O holandês Emiel Mahler ia para Kuala Lumpur, na Malásia, com a namorada
Foto: Reprodução/Facebook
Gary Slok, 15 anos, era goleiro num time local de Maassluis, na Holanda; ele e sua mãe Petra van Langeveld iam para Kuala Lumpur em uma viagem para pais solteiros e seus filhos; o jovem jogador tirou um selfie com a mãe momentos antes do MH17 decolar
Foto: Reprodução/TheMirror
A holandesa Tessa van der Sande trabalhava na Anistia Internacional da Holanda e estava no avião da Malaysia com outros membros de sua família; seu trabalho era focado na África
Foto: Reprodução/Facebook
Entre as vítimas do MH17 estão os australianos Liam Davison, 56 anos, um escritor premiado, e sua mulher, Frankie, 54, que era professora de literatura
Foto: Reprodução/The Age
Shuba Jaya, uma atriz de Kuala Lampur, e seu marido holandês Paul Goes; o casal estava no voo de volta para casa após terem levada o filha Kaela para os avôs paternos conhecerem
Foto: Reprodução/The Star Online
Uma família de seis pessoas morreu na tragédia; Tambi Jiee e sua mulher, Ariza Ghazalee, viajavam com os filhos Muhammad Afif, Afruz Tambi, Marsha Azmeena e Muhammad Afzal da Europa para casa, em Kuala Lumpur; na foto, uma passagem da família pela Alemanha
Foto: Reprodução/Facebook
O piloto de helicóptero Cameron Dalziel, que possuía dupla cidadania (britânica/sul-africana), trabalhava na Malásia e voltava para o país após uma conferência em Amsterdã; um colega disse que ele era um ótimo piloto de resgate
Foto: Reprodução/Twitter
O advogado britânico John Allen era casado com a holandesa Sandra Martens, com quem tinha os filhos Christopher, Julian e Ian, todos holandesas; a família toda estava no MH17 indo passar férias na Indonésia
Foto: Reprodução/The Mirror/Universal News and Sport
Único canadense no voo, Andrei Anghel, 24, era estudante de medicina e estava a caminho de Bali, na Indonésia, com a namorada alemã, Olga Ioppa
Foto: Reprodução/LinkedIn
Bintiparawira Sitiamirah, também conhecida como Sri Siti Amirah, era mulher de Mohammad Omar, avô do primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak; ela estava em Amsterdã visitando familiares e iria para a Indonésia passar uma data comemorativa muçulmana
Foto: Reprodução/Twitter
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Reforço holandês
O Ministério de Defesa holandês confirmou nesta sexta-feira que 40 policiais nacionais viajarão para a Ucrânia para participar da busca por mais restos das vítimas da tragédia aérea ocorrida há uma semana.
O primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, que compareceu de manhã perante o comitê de Relações Exteriores do parlamento, disse aos deputados que o governo ia enviar 40 policiais nacionais não armados e 23 especialistas legistas ao local do desastre para participar junto à equipe legista ali desdobrada na busca por mais restos.
A polícia acrescentou que os investigadores "querem ter o retrato do cenário onde ocorreu o desastre antes, durante e depois" do derrubamento supostamente por um míssil do voo MH17, operado pela Malaysia Airlines, e com 298 pessoas a bordo quando sobrevoava território ucraniano controlado por separatistas pró-russos.
A polícia holandesa considera que ter imagens recentes do marco zero do desastre pode ajudar a reconstruir o cenário, por isso que divulgou esta chamada, além de em holandês, nos idiomas russo e ucraniano.
Dois aviões militares da Holanda e Austrália, os dois países com mais vítimas nessa tragédia aérea ocorrida há uma semana e que tirou a vida de 193 holandeses, começaram na quarta-feira a transportar os restos das vítimas desde o aeroporto de Kharkiv, sob controle da Ucrânia.
Os aviões que saíram nesta manhã desse aeroporto chegaram já à base aérea de Eindhoven com outros 75 caixões, onde foram recebidos pelo ministro das Finanças, Jeroen Dijsselbloem, e o secretário de Estado de Justiça, Fred Teeven.
Está previsto que o último voo para transferir os restos das vítimas saia amanhã do aeroporto ucraniano de Kharkov.
O Boeing 777 foi abatido na semana passada no leste da Ucrânia em rota de Amsterdã para Kuala Lumpur, matando 298 passageiros e tripulantes a bordo. Vinte e oito australianos foram mortos.
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