O site do jornal americano The New York Times publicou nesta quinta-feira um violento vídeo que mostra o líder de um grupo rebelde sírio comandando a execução de sete soldados leais ao regime de Bashar al-Assad.
Embate diplomático
Os EUA querem intervir militarmente na Síria. Você sabe quem apoia o presidente Obama? E quem está do lado do regime sírio de Bashar al-Assad? Clique no mapa e confira quem é quem neste embate diplomático.
No artigo intitulado "Brutality of Syrian Rebels Posing Dilemma in West" (Brutalidade de Rebeldes Sírios Provoca Dilema no Ocidente, na tradução livre do inglês), o NYT conta a história de Abdul Samad Issa, 37 anos, conhecido como "Tio", que lidera o grupo armado Jund al-Sham, movimento relativamente desconhecido com menos de 300 combatentes.
Por meio de um desertor do grupo, o NYT teve acesso a um vídeo filmado em abril deste ano em que Issa aparece liderando a execução de sete soldados, que aparecem seminus e amarrados no chão enquanto combatentes com armas pesadas em punho aguardam o fim de um poema recitado pelo "Tio". O NYT escureceu as imagens seguintes e é possível ouvir apenas dezenas de disparos em um curto espaço de tempo. A imagem volta com os corpos dos soldados sendo enterrados dentro de um buraco.
Segundo a fonte do jornal americano, Issa, um comerciante e proprietário de gado antes da guerra civil síria, participou da rebelião contra o regime Assad desde o início, em março de 2011, primeiro nos protestos e depois pegando em armas. Sua motivação seria a vingança pela morte de seu pai, supostamente morto no massacre de Hama em 1982, quando o então presidente sírio Hafez al-Assad, pai de Bashar, liderou uma violenta repressão governamental contra seguidores da Irmandade Muçulmana local por 27 dias seguidos.
O artigo usou o caso para ilustrar a dificuldade ocidental em obter informação sobre a natureza de muitos movimentos que compõe a multifacetada oposição a Assad. O NYT cita que Issa recebe apoio financeiro de empresários árabes com quem tinha negócios antes da rebelião síria, mas afirma que, em pelo menos uma ocasião, recebeu auxílio do Exército Livre da Síria, organização apoiada por países ocidentais.
Refugiados sírios passam pela fronteira e entram em território turco para fugir da guerra
Foto: AP
Refugiados sírios chegam a posto de controle fronteiriço de Cilvegozu, na Turquia, fugindo da guerra civil do país. Autoridade da ONU diz que sete milhões de pessoas deixaram suas casas desde o início do conflito em março de 2011, incluindo dois milhões que saíram do país
Foto: AP
Refugiada síria de etnia curda dá banho em filho em campo de refugiados da Acnur em Quru Gusik, no norte do Iraque, 27 de agosto
Foto: AFP
Refugiado curdo posa para foto ao entardecer no campo de Quru Gusik, em imagem do dina 27 de agosto
Foto: AFP
Refugiada síria carrega seu filho em abrigo para imigrantes ilegais nas proximidades de Lyubimets, na Bulgária, em 28 de agosto
Foto: AFP
Refugiados sírios chegam à passagem de Cilvegozu, em Hatay, na Turquia, no dia 31 de agosto
Foto: AFP
Refugiados sírios se preparam para cruzar fronteira com a Turquia em 31 de agosto
Foto: AFP
O refugiados sírio Mohammed Abdullah, 75 anos, posa para fotos no campo de Mafraq, na Jordânia, em 28 de agosto
Foto: AP
Mohammed Abdullah entra em sua tenda, que divide com sua família, em campo de refugiados na Jordânia
Foto: AP
A menina Afrah Abdullah, 11 anos, posa com brinquedos que recebeu em campo de refugiados na localidade de Mafraq, na Jordânia, em 28 de agosto
Foto: AP
Shehada Nabelsi, 45 anos, toca instrumento típico da Síria no campo de refugiados na Jordânia. Ele faz parte do primeiro conjunto musical surgido no acampamento
Foto: AP
Mulheres sírias se cumprimentam ao chegarem à passagem de Cilvegozu, na Turquia, em 30 de agosto
Foto: AP
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Com dois anos de guerra civil e o recente aumento da tensão diante da iminente intervenção ocidental, a população síria tem buscado formas para se proteger, principalmente as minorias. Nesta quinta-feira, a agência AFP publicou uma série de fotos que mostra o treinamento de um grupo de mulheres sírio-curdas no norte do país, na vila de al-Qamishli, perto da fronteira com a Turquia. Elas fazem parte das Unidades de Defesa das Mulheres Curdas e estão preparadas para pegar em armas para defender seus vilarejos de ataques
Foto: AFP
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Governo sírio não muda nem com 3ª guerra mundial, diz ministro:
<a data-cke-saved-href="http://noticias.terra.com.br/infograficos/raio-x-maquina-guerra/" href="http://noticias.terra.com.br/infograficos/raio-x-maquina-guerra/">Raio-x de uma máquina de guerra</a>