PUBLICIDADE

Médico: incidência de gripe suína não é alarmante no País

24 jun 2009 - 15h23
(atualizado às 16h59)
Compartilhar

O infectologista Marcelo Nascimento Burattini, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), afirmou que as medidas preventivas contra a contaminação do vírus da gripe suína devem ser seguidas, mas avalia que o número de casos no País "não é alarmante".

» Cidade do RS decreta emergência e suspende aulas

» Casos faz Vale tomar medidas restritivas

» SP: 3ª escola antecipa férias por causa de gripe

» OMS registra 5 mil casos da gripe suína em 2 dias

Ontem, o Ministério da Saúde informou que foram confirmados 94 novos casos de infecção pelo vírus da gripe suína: 50 em São Paulo, 17 em Minas Gerais, 13 no Rio de Janeiro, quatro em Santa Catarina, dois na Bahia, dois no Espírito Santo, dois no Paraná, um em Alagoas, um em Goiás, um no Rio Grande do Sul e um em Sergipe. Com os novos casos, o total acumulado de confirmados no País chega a 334.

"O que diferencia da gripe normal é que neste caso o vírus apresentou uma cepa específica que não circulava e que ainda não tem imunidade", disse Burattini. O problema maior, destacou, é quando ele atinge organismos debilitados, como é o caso de pessoas transplantadas, idosos ou com alguma enfermidade que deixa o paciente mais suscetível a outra doença.

Como o vírus Influenza A (H1N1) sempre tem uma propagação maior em períodos de temperaturas mais baixas, quando as pessoas têm uma tendência a ficar mais aglomeradas e em locais fechados, a expectativa é que aumente o número de casos.

Por isso, ele recomendou que se evite situações como essas, além dos cuidados de sempre manter as mãos higienizadas. Se surgirem sintomas como febre, dor de cabeça e dores pelo corpo, disse, a pessoa deve procurar um médico.

Agência Brasil Agência Brasil
Compartilhar
TAGS
Publicidade