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'Quem sabe agora o racionamento sai do armário', diz Padilha

29 jul 2014 - 20h19
(atualizado às 21h16)
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Candidato ao governo do Estado pelo PT, Alexandre Padilha, durante ato de campanha
Candidato ao governo do Estado pelo PT, Alexandre Padilha, durante ato de campanha
Foto: Thiago Tufano / Terra

O candidato do PT ao governo do Estado de São Paulo, Alexandre Padilha, voltou a criticar a postura do atual governador Geraldo Alckmin (PSDB) em relação à crise da falta de água nas cidades paulistas. Nesta terça-feira, o Ministério Público Federal (MPF) recomendou que o Estado faça o racionamento e deu dez dias para o atual governador tomar uma providência. “Quem sabe agora o racionamento sai do armário, sai do volume morto e vem para superfície”, disse Padilha, em visita à cidade de Mauá.

“Nós fomos a primeira candidatura que mostrou a irresponsabilidade do governo de São Paulo de não ter feito nenhuma das obras que estavam listadas há dez anos e colocar São Paulo numa situação de risco real de falta de água. Em Campinas não tem água desde dezembro. Em Guarulhos desde fevereiro. Existe um racionamento na prática acontecendo, ele só não é assumido”, afirmou o ex-ministro da Saúde.

Padilha comentou também o vídeo feito pelo adversário Paulo Skaf (PMDB) em que o presidente da Fiesp aparece ironizando um possível apoio de sua candidatura à presidente Dilma Rousseff (PT) em São Paulo. O petista disse que não está preocupado com essa situação e que “está com Lula e Dilma desde o começo”.

“Acho que quem desdenha muito pode um dia querer comprar. Nem preciso fazer comentário. Acho que cada candidato, é só dar o microfone na mão de cada um deles, mostra o que pensa, o que são, quais são os compromissos. Eu, desde o começo, mostro que sou maluco pelo Lula e pela Dilma. Comigo não precisa fazer reunião, nada. Sou Lula e Dilma desde o começo. Tenho orgulho do que a Dilma fez”, disse.

Ainda sobre o mesmo tema, Padilha defendeu a presidente ao dizer que ela deve conversar com todos os partidos, inclusive o PSDB, para buscar apoio em cidades de todo o Brasil. “Fui coordenador político da Dilma e do Lula. Coordenei o contato do Lula com lideranças de todos os partidos. Defendo que ela converse com prefeitos do PSDB, lideranças do DEM. Ela comigo não precisa conversar porque vou estar com ela do começo ao fim. Ela sabe que quem vai estar junto com os trabalhadores, com as pessoas que precisam é a nossa campanha”.

Ainda durante sua agenda na cidade de Mauá, Padilha também respondeu à reportagem feita pelo jornal Folha de S.Paulo, que mostra páginas da Wikipédia como as do ex-ministro da Saúde, do Movimento Passe Livre (MPL) e do ex-governador José Serra (PSDB-SP) que foram alteradas com o uso de 11 computadores do governo federal. O site é uma enciclopédia on-line cujos textos podem ser editados livremente. Um levantamento feito pelo jornal com os endereços de IP registrados em nome do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e da Presidência da República mostra que os artigos sofreram mudanças tanto para a inclusão de elogio e a remoção de críticas quanto para o inverso. 

“A internet é livre. Os meninos colocam elogios, criticas. Tem que apurar melhor porque o servidor citado, em dezembro, não trabalhava no Planalto. Ele foi trabalhar a partir de maio. Eu já recebi elogio e criticas. Se alguém usou um computador público tem que ser punido por isso. Mas ele usou seu computador pessoal, fora do expediente. Não pode cercear as pessoas. Não matem a internet”, defendeu-se.

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Fonte: Terra
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