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Política

Campos diz que crescimento econômico é 'medíocre' e ameaça avanços sociais

11 nov 2013 - 19h47
(atualizado às 20h40)
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Em suas falas, o governador exaltou feitos de sua gestão, apresentou sugestões de mudanças em órgãos e políticas públicas, e voltou a afirmar que o ciclo de governo do PT se esgotou
Em suas falas, o governador exaltou feitos de sua gestão, apresentou sugestões de mudanças em órgãos e políticas públicas, e voltou a afirmar que o ciclo de governo do PT se esgotou
Foto: Marcelo Pereira / Terra

O governador de Pernambuco e possível candidato do PSB à Presidência em 2014, Eduardo Campos, disse nesta segunda-feira, em São Paulo, durante entrevista ao Programa do Jô, que o crescimento econômico no Brasil é "medíocre" e ameaça os avanços sociais do País. Para Campos, o baixo índice de crescimento obtido pelo governo federal pode fazer com que a população inserida economicamente pelos programas sociais seja a mais prejudicada, por conta do seu endividamento. "É o que mais assusta eu e Marina a possibilidade de perder o que conquistamos", disse.

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O governador pernambucano viajou a São Paulo nesta segunda-feira para participar de uma entrevista no Programa do Jô e também de uma reunião com representantes do agronegócio, com quem dialogará para tentar diminuir o atrito por conta da aliança com Marina Silva (PSB), conhecida pela defesa da sustentabilidade e da preservação ambiental. 

Após a filiação de Marina ao PSB, o deputado federal Ronaldo Caiado (DEM-GO), uma das principais lideranças parlamentares do agronegócio, criticou a aliança e retirou o apoio à candidatura de Campos à Presidência, ato considerado “natural” pelo governador. 

Segundo Campos, a ideia de se reunir com representantes do agronegócio surgiu após uma reunião com Marina, para “ouvir e conversar” sobre as demandas do setor. “Sempre é bom fazer isso. É uma boa política”, disse. 

‘O mérito foi da Marina’    

Durante entrevista ao programa, que vai ao ar na madrugada do dia 12, Campos afirmou que o mérito da aliança e da filiação de Marina ao PSB é responsabilidade da ex-senadora. Questionado, porém, sobre quem encabeçaria a chapa na disputa pela Presidência, o governador pernambucano afirmou que o plano inicial é estabelecer o conteúdo da candidatura, para depois pensar sua estruturação, em 2014. 

Logo no início do programa, o governador teve sua atenção chamada pelo apresentador Jô Soares, que o pediu para que parasse de olhar diretamente para as câmeras. “Senão vai ficar parecendo conversa de dois cegos”, brincou. Mesmo com a fala, Campos olhou por diversos momentos diretamente para as câmeras.  

Entrevistado em três dos cinco blocos do programa, Campos falou sobre diversos temas, como o controle da inflação e políticas de segurança pública, e respondeu também perguntas da plateia. Em suas falas, o governador exaltou feitos de sua gestão, apresentou sugestões de mudanças em órgãos e políticas públicas, e voltou a afirmar que o ciclo de governo do PT se esgotou. 

Entre as propostas de mudança apresentadas, Campos sugeriu o fim da vitaliciedade dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), reformas no Código Penal e também uma reforma política que acabe com a reeleição e estabeleça mandato de cinco anos no Executivo, além do fim das coligações e uma cláusula de barreira que determine a representatividade dos partidos. 

Campos, afirmou também que pretende diminuir o número de secretários de seu governo. Atualmente, o governo do Estado possui 27 secretarias. Questionado após o fim do programa sobre a quantidade e os nomes das pastas a serem extintas, o governador disse apenas que a ideia “está sendo discutida” e relembrou que, no início de outubro, anunciou o corte de 969 cargos comissionados do governo. 

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Presidente do PSB não descarta candidatura própria em São Paulo    

Questionado sobre a possibilidade de uma candidatura própria do PSB em São Paulo, Campos, que também preside o partido, afirmou que a legenda estuda se seguirá na base de apoio ao atual governador Geraldo Alckmin (PSDB), que deve tentar sua reeleição, e não descarta nenhuma possibilidade. Uma das alternativas para a sigla no Estado seria uma chapa com os deputados federais Walter Feldman (que se filiou ao PSB após o fracasso no registro da Rede) e Luiza Erundina (PSB). Segundo o governador, a decisão ficará para 2014. 

Fonte: Terra
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