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WikiLeaks promete novas revelações relacionadas com as eleições nos EUA

4 out 2016 - 08h08
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O líder e fundador do WikiLeaks, Julian Assange, afirmou nesta terça-feira que nesta semana divulgará a primeira de uma série de novas publicações que inclui material "significativo" em relação às próximas eleições nos Estados Unidos.

Assange fez essas declarações durante uma videoconferência, em um ato de sua organização, em Berlim, onde comemora o 10º aniversário do WikiLeaks.

"A primeira publicação vai acontecer nesta semana", disse o australiano, após revelar que pretende publicar documentos "três vezes por a cada sete dias" durante as próximas semanas e até as eleições presidenciais nos EUA, previstas para 8 de novembro.

Entre as questões que são tratadas nesses novos documentos, indicou, estão as relacionadas com a política americana, mas também com os setores petroleiro e armamentístico, com o gigante informático Google e com a espionagem em massa a cargo de governos.

Embora tenha preferido não entrar em em detalhes, Assange reconheceu que parte das informações que vai revelar são "significativas" para as eleições americanas, embora tenha afirmado que é "falso" que pretenda destruir a candidata democrata Hillary Clinton.

O fundador do Wikileaks apontou que estes novos documentos revelarão "características interessantes" de algumas instituições e de "como operam".

Assange, que permanece recluso há cerca de quatro anos na embaixada do Equador em Londres para evitar a extradição a Suécia, onde é investigado por supostos crimes sexuais.

Desta maneira pretende evitar a extradição ao país escandinavo porque teme ser enviado depois aos Estados Unidos, onde poderia enfrentar um julgamento militar pelos segredos sobre a segurança americana revelados pela portal que ele dirige.

Entre os documentos mais transcendentais revelados pelo Wikileaks destacam-se os arquivos de Guantánamo, os registros de Guerra do Iraque e Afeganistão, os arquivos da Síria, relatórios sobre a espionagem americana e os e-mails do partido democrata dos EUA.

EFE   
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