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Trump reage à morte de Fidel Castro pelo Twitter

26 nov 2016 - 12h07
(atualizado às 15h33)
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O presidente eleito dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump, expressou com uma breve frase postada na rede social Twitter neste sábado sua primeira reação à morte do líder cubano Fidel Castro: "Fidel Castro está morto!".
O presidente eleito dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump, expressou com uma breve frase postada na rede social Twitter neste sábado sua primeira reação à morte do líder cubano Fidel Castro: "Fidel Castro está morto!".
Foto: Getty Images

O presidente eleito dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump, expressou com uma breve frase postada na rede social Twitter neste sábado sua primeira reação à morte do líder cubano Fidel Castro: "Fidel Castro está morto!".

Trump está em período de repouso nos últimos dias por causa das comemorações de Ação de Graças em seu hotel Mar-a-Lago, na cidade de Palm Beach, no estado da Flórida.

Ainda não houve nenhuma reação oficial do governo dos Estados Unidos à morte de Fidel Castro, que morreu na noite de sexta-feira aos 90 anos, segundo informou seu irmão, o presidente Raúl Castro, em discurso transmitido pela televisão estatal.

Durante a campanha eleitoral, Trump prometeu "dar marcha à ré" às "concessões" a Cuba, mas muitos especialistas consideram improvável que freie de repente o degelo iniciado pelo atual presidente americano, Barack Obama.

Nas primárias, Trump foi o único pré-candidato republicano que apoiou a abertura a Cuba, mas em sua busca de votos na Flórida nas eleições gerais prometeu que "revogaria" as medidas executivas de Obama "a não ser que o regime dos Castro" restaure "as liberdades na ilha".

Mas alguns analistas consideram que o magnata dos hotéis e os cassinos terá que moderar essa postura, devido às pressões que receberá de parte dos empresários americanos que há décadas tentam fazer negócios com Cuba.

Entre eles está o pensador político Noam Chomsky, que em recente entrevista à Agência Efe afirmou que as pressões das empresas americanas que querem fazer negócios com o país em áreas como a biotecnologia, o setor farmacêutico, a agroindústria e o turismo podem condicionar as promessas eleitorais de Trump.

A morte de Fidel Castro voltou a colocar em primeiro plano, além disso, a incógnita sobre o embargo econômico a Cuba que os EUA mantiveram durante mais de cinco décadas e cujo futuro agora dependerá do futuro governo de Trump.

Ditador

O presidente eleito dos Estados Unidos afirmou horas mais tarde que Fidel foi um "brutal ditador" que "oprimiu a seu próprio povo". Disse ainda que com seu falecimento deixa "um legado de fuzilamentos, roubo, sofrimento inimaginável, pobreza e negação de direitos humanos fundamentais".

EFE   
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