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Oriente Médio

Perseguição aos cristãos pelo EI não é justificada por Maomé

Pesquisadores americanos descobriram manuscritos de Maomé que revelam que os cristãos que vivem nas comunidades devem ser protegidos

13 jun 2016 - 12h35
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Foto: Francois Nel / Getty Images

A perseguição aos cristãos pelo Estado Islâmico (EI) não é justificada pelos escritos do profeta Maomé, segundo uma pesquisa americana. As informações são do site The Independent.

O estudo, feito pela Rice University, sobre as obras do profeta muçulmano escritas entre 622 e 632 d.C indica que os cristãos que vivem dentro da “ummah”, que significa comunidade em árabe, devem ser protegidos e defendidos.

O Dr. Craig Considine, que participou da pesquisa, considera que a visão do líder era de uma nação com pluralismos religiosos e direitos civis. “A pesquisa mostra claramente que o Estado Islâmico ao maltratar e discriminar os cristãos não pode ser justificado à luz das cláusulas do profeta”, afirmou.

Craig acredita que a redescoberta destes documentos poderia ser visto “como um remédio para curar as doenças do extremismo islâmico e da islamofobia” ou, pelo menos, aliviar esses sentimentos.

 “Sua mensagem irradia compaixão e paz. Isto é o que a sociedade americana e, na verdade, todo o mundo, precisa mais do que nunca”, disse. Os escritos foram localizados em mosteiros espalhados pelo mundo e, em muitos casos, os livros nunca foram traduzidos para um vasto público.

“Os estudiosos e religiosos estão se voltando contra o islamismo por causa da violência generalizada contra os cristãos em lugares como o Iraque e a Síria. O profeta Maomé não queria infligir esse povo, nem interferir, invadir sua privacidade ou propriedades privadas”, explicou. 

Fonte: Terra
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