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Oriente Médio

Abbas é reeleito líder do movimento nacionalista Fatah

29 nov 2016 - 11h31
(atualizado às 13h10)
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Mahmoud Abbas
Mahmoud Abbas
Foto: Getty Images

O presidente do movimento nacionalista Fatah, Mahmoud Abbas, foi reeleito nesta terça-feira por consenso para liderar a organização, no início de seu sétimo congresso realizado em Ramala, na Cisjordânia.

Abbas, que também preside a Autoridade Nacional Palestina (ANP) e a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), nas quais sucedeu o histórico líder Yasser Arafat, foi reeleito em uma votação por braço erguido, segundo pôde constatar a Agência Efe.

"Em nome dos líderes que fundaram a Fatah e em nome dos senhores, elegemos o presidente Mahmoud Abbas para ser reeleito como presidente do movimento", disse o membro do comitê central, Saklim Zanon, em discurso aplaudido pelos presentes.

Na sequência, os 1.320 representantes presentes no congresso - dos 1.411 convidados - apoiaram de forma quase unânime a reeleição de Abbas para um novo período de cinco anos.

Durante o encontro de cinco dias, a previsão é renovar os órgãos de decisão do Fatah, entre eles o Conselho Revolucionário, que conta com 125 integrantes, e o Comitê Central, com 22 membros.

Além disso, será avaliada a nomeação de um vice-presidente, que poderia ser considerado um potencial sucessor de Abbas, que tem 81 anos e sofreu recentemente com um leve problema cardíaco.

A reeleição de Abbas o transforma automaticamente no candidato do Fatah à presidência da Autoridade Nacional Palestina se houver a convocação de eleições para o posto, algo que não ocorre desde 2005.

Após a reeleição, Abbas abriu o encontro declarando que o congresso é para a "decisão nacional independente palestina, da construção, da libertação e da unidade".

"Hoje nos reunimos para escrever um novo capítulo do percurso de nosso movimento pioneiro. Nos reunimos com todos que estão envolvidos nessa luta de defesa da revolução palestina", afirmou.

Esse é o segundo congresso que o Fatah organiza em território palestino, após o primeiro realizado em Belém em 2009.

EFE   
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