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Oriente Médio

EUA cogitam envio de mais 1.000 soldados à Síria, afirma jornal

15 mar 2017 - 17h28
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Os Estados Unidos estudam o envio de mais mil soldados à Síria para acelerar a ocupação de Al Raqqa, o reduto mais importante do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), conforme informaram fontes de Defesa ao jornal "The Washington Post".

O novo envio, que o secretário de Defesa, James Mattis, e o presidente americano, Donald Trump, ainda precisam autorizar, seria realizado em uma semana e dobraria o número de tropas americanas no caos da guerra civil síria.

Os militares trabalhariam como assessores e no treinamento das milícias aliadas das Forças da Síria Democrática (FSD), embora também poderiam assumir um papel mais ativo e de combate se necessário, segundo o jornal.

Recentemente, os EUA somaram aos 500 integrantes das Forças Especiais que operavam na Síria 250 rangers e 200 membros da infantaria da Marinha, que asusmiram posições para preparar a ofensiva rumo a Al Raqqa em um local cada vez mais complexo.

Os Rangers, tropas de elite do Exército, ocuparam posições em Manbij, perto de Al Raqqa, para evitar que russos, turcos ou tropas sírias ocupem esse lugar estratégico.

Os mil soldados americanos que podem ser enviados à Síria seriam em maioria da marinha e membros de uma divisão do Exército mobilizada no Kuwait.

Os militares americanos trabalhariam diretamente com seus aliados das FSD em seus avanços rumo a Al Raqqa, algo que poderia se complicar pela oposição da Turquia, membro da Otan, de que Washington continua a colaborar com as facções curdas do FSD.

A Turquia considera as forças curdo-sírias, que se estabeleceram em grande parte do norte sírio, terroristas inimigos, enquanto os Estados Unidos dependem deles por serem a força opositora mais eficaz na guerra contra o EI.

A maior presença americana em território sírio pode complicar o complexo cenário da guerra síria, no qual a Rússia coopera com as forças do líder sírio Bashar al Assad, que os Estados Unidos querem fora do poder.

EFE   
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