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Oriente Médio

EI decapita 5 jovens acusados de espionagem na Síria

10 dez 2016 - 09h50
(atualizado às 11h37)
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Integrantes do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) decapitaram cinco jovens na província de Homs, no centro da Síria, acusados de trabalharem como "espiões" para facções rebeldes rivais, informou neste sábado o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Síria
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Foto: Google Maps / Reprodução

Segundo o OSDH, o EI mostra os assassinatos em um vídeo gravado em uma área desértica do sudeste de Homs, no qual, em um primeiro momento, um extremista retira de um veículo os cinco rapazes, com as mãos atadas e encapuzados, diante de outros cinco terroristas que permanecem de pé.

Posteriormente, os capturados se identificam com seus nomes e confessam que fizeram contato com dois grupos insurgentes para trabalhar como "espiões" contra o EI, oferecendo informações sobre posições da organização em Al Alianiya e Badiya, no leste de Homs.

Após a confissão, os jovens são decapitados com um sabre.

Além disso, o OSDH informou que aviões de guerra e helicópteros continuam realizando ataques contra as áreas que foram tomadas nos últimos dias pelo EI no leste da província de Homs.

O EI conseguiu assumir o controle de várias regiões no deserto central sírio, como os silos de Palmira, Al Huisis, Al Sukari e Al Arak; assim como a jazida de Al Mahir, a fortaleza arqueológica de Al Halabat e partes do monte Hial.

Essas mesmas áreas estão sendo bombardeadas com foguetes, enquanto o exército sírio enviou reforços à região com a intenção de lançar uma contraofensiva para recuperá-la.

O OSDH informou ontem que, desde a última quinta-feira, pelo menos 49 integrantes das forças leais ao governo de Bashar al Assad morreram em enfrentamentos com os jihadistas nesta província.

Em maio de 2015, o EI realizou uma ofensiva no leste de Homs na qual tomou Palmira, cujas ruínas são Patrimônio Mundial da Unesco e que esteve sob o jugo dos jihadistas durante dez meses, até que as forças armadas sírias recuperaram seu controle com apoio da força aérea da Rússia.

EFE   
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