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Oriente Médio

Escalada de violência na cidade síria de Al Hasaka já deixa 25 vítimas

18 ago 2016 - 15h08
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Pelo menos 25 pessoas morreram ou ficaram feridas nesta quinta-feira em uma nova escalada de violência entre as tropas do regime sírio e forças curdas na cidade de Al Hasakah, no nordeste da Síria, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A ONG explicou que entre essas vítimas estão dez menores de idade e duas mulheres. O Observatório afirmou que a aviação síria, que bombardeou hoje pela primeira vez as posições das forças curdas em Al Hasakah, atacou zonas que estão sob o controle o curdo no norte e no noroeste da cidade.

Além disso, as forças do regime, apoiadas pela milícia pró-governo Defesa Nacional, atacaram outra vez com artilharia o bairro de Tell Tamer e outras zonas próximas no norte da cidade, enquanto os enfrentamentos recomeçaram de forma mais intensa entre as forças curdas e as tropas do regime.

Um jornalista local informou à Agência Efe sobre a morte de 30 pessoas desde o início das hostilidades, entre elas 25 soldados sírios, quatro combatentes curdos e uma mulher civil. A tensão aumentou entre as forças de segurança curdo-sírias Asayish e a Defesa Nacional há dois dias, após a detenção de civis curdos que provocaram confrontos esporádicos.

Hoje, as Unidades de Proteção do Povo (YPG, sigla em curdo), principal milícia curdo-síria, acusaram o governo de Damasco de atacar suas posições na cidade de Al Hasakah para "frustrar" sua campanha contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) em outras partes do país.

Os curdos-sírios, que representam 9% da população do país, declararam em janeiro de 2014 três cidades autônomas, as de Afrin e Kobani, no norte, e a de "Al Jazeera", na província de Al Hasakah. Em outubro de 2015, também proclamaram a autonomia de Tell Abyad, cidade estratégica na fronteira com a Turquia.

EFE   
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