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Oriente Médio

Síria tem mais de 160 mortos nas últimas 24 horas

18 set 2016 - 14h04
(atualizado às 16h07)
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Mais de 160 pessoas morreram, entre combatentes e civis, nas últimas 24 horas na Síria por bombardeios e confrontos, o que marca o período mais mortífero desde a segunda-feira, quando a trégua no país entrou em vigor.

O número é especialmente elevado devido ao bombardeio por erro da coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos, contra uma posição do Exército sírio no monte Zarda de Deir ez Zor, onde morreram pelo menos 90 soldados.

Outro soldado das forças do governo morreu no sábado por bombardeios aéreos israelenses contra os arredores de Quneitra, e mais um em confrontos na periferia de Homs, no norte, contra facções da oposição.

Além disso, 21 civis morreram por bombardeios nas províncias de Aleppo, Homs, Rif Dimashq, Al Raqqa e Quneitra, e em combates entre o regime e as forças opositoras.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos informou também que o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) executou cinco homens, entre eles dois irmãos, na periferia oriental de Deir ez Zor, acusados de estarem em contato com o inimigo.

Dois combatentes das facções islâmicas morreram na quinta-feira em confrontos contra o regime no sudoeste da cidade de Aleppo, enquanto outro rebelde perdeu a vida nos arredores de Damasco.

A trégua vigente na Síria desde segunda-feira e até a meia-noite de hoje reduziu o nível de violência, principalmente nos primeiros dias, mas ambos os lados denunciaram violações ao cessar-fogo e a ajuda humanitária não pôde ser fornecida às zonas assediadas.

Os territórios controlados pelo EI estão excluídos da cessação de hostilidades, por isso continuaram a ser alvos dos ataques da coalizão internacional e das forças aéreas de Rússia e Síria.

EFE   
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