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Oceania

Ciclone Debbie sobe para categoria 4 antes de tocar terra na Austrália

27 mar 2017 - 09h04
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As autoridades australianas elevaram nesta segunda-feira para categoria 4 o ciclone Debbie e fizeram um aviso a mais de 25 mil pessoas na área de Mackay por conta de possíveis inundações, onde deve tocar terra nesta noite.

A categoria 4, uma a menos que a máxima, implica ventos "muito destrutivos" com rajadas de entre 225 e 279 km/h, que podem levantar telhados, veículos e árvores, entre outros objetos, além de produzir cortes de luz.

O Escritório Meteorológica calcula que este ciclone, o mais potente dos últimos anos a passar pela Austrália, tocará terra por volta das 21h GMT (18h, em Brasília) de segunda-feira com fortes ventos e copiosas precipitações capazes de causar inundações de até dois metros e meio.

"Estamos pedindo aos que puderem que deixem as zonas baixas, que não esperem até amanhã porque não será mais possível", indicou à imprensa o delegado Ian Stewart da polícia de Queensland.

O Escritório de Meteorologia afirmou que o ciclone será o mais poderoso a afetar a Austrália desde o furacão Yasi, em 2011, que gerou uma onda que causou vários danos no litoral.

"Apaguem as luzes, o gás e a água, desliguem os eletrodomésticos", disse a funcionária Katarina Carroll dois Serviço de Urgência e Bombeiros de Queensland pela rede estatal "ABC".

Carroll, como a polícia, advertiu à população nas áreas afetadas que "as condições pioraram e em breve será muito tarde para que abandonem seus domicílios".

As autoridades emitiram um alerta a uma zona que vai desde a cidade de Cardwell à de Saint Lawrence e que inclui Mackay, Townsville, Bowen, Collinsville e as turísticas ilhas de Whitsunday.

Os centros educativos e creches foram fechados até novo aviso, enquanto as companhias aéreas Qantas, Jetstar e Virgin cancelaram vários voos a Townsville, Hamilton e Mackay.

Mais de mil trabalhadores dos serviços de urgência e membros das Forças Armadas australianas foram desdobrados na região para ajudar com os preparativos.

EFE   
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