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Mundo

O campo que reúne as famílias que fugiram de Mossul - e do Estado Islâmico

24 out 2016 - 18h23
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Desde o início da ofensiva militar a Mossul, reduto do autodenominado Estado Islâmico no Iraque, centenas de famílias conseguiram escapar da cidade e do grupo extremista.

Uma dessas pessoas foi Assad Hassan, que fugiu de carro com a família um dia antes dos combates começarem.

"Era um risco que precisávamos correr", disse. "A estrada estava minada e havia dois carros à frente. Ambos explodiram, mas nós conseguimos escapar", acrescentou.

"Eu estava com medo e achava que poderia morrer a qualquer hora."

A exemplo de muitas outras pessoas, Hassan foi para o campo de refugiados da cidade de Dibaga, nos arredores de Mossul.

Segundo a agência de refugiados da ONU, o local está recebendo cerca de 50 pessoas diariamente - e já começa a faltar lugar para acomodar todos.

Quem chega enfrenta longas filas e uma situação difícil.

Mas eles dizem preferir sofrer essas dificuldades a permanecer na cidade conflagrada. Muitos têm a esperança de voltar em breve para casa.

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