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Mais de 100 mil empregos serão criados na Etiópia para lidar com crise de refugiados

21 set 2016 - 20h32
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Mais de 700 mil refugiados vivem hoje na Etiópia, vindos principalmente do Sudão do Sul, Eritreia e Somália.
Mais de 700 mil refugiados vivem hoje na Etiópia, vindos principalmente do Sudão do Sul, Eritreia e Somália.
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

A Grã-Bretanha, a União Europeia e o Banco Mundial anunciaram um plano para criar 100 mil empregos na Etiópia, sendo um terço deles para refugiados da Eritreia.

A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, disse que o projeto será um modelo a ser replicado em outros países mais pobres que recebem grande número de imigrantes.

Mais de 700 mil refugiados vivem hoje na Etiópia, vindos principalmente do Sudão do Sul, Eritreia e Somália. O país atualmente abriga o maior número de refugiados do continente africano.

O acordo, anunciado nesta quarta-feira durante uma reunião da ONU para refugiados em Nova York, será financiado pelo Banco Europeu de Investimento, além de fundos do Reino Unido e do Banco Mundial.

Serão construídos dois parques industriais no país, que custarão cerca de US$ 500 milhões.

Direitos trabalhistas

Como parte do acordo, a Etiópia irá conceder aos refugiados documentação para que eles possam trabalhar - algo que muitos não possuem atualmente.

Diversos novos cargos serão reservados para um crescente número de jovens etíopes que estão procurando emprego no país.

Theresa May disse que iniciativa será modelo para ajudar outros países pobres que recebem alto número de migrantes.
Theresa May disse que iniciativa será modelo para ajudar outros países pobres que recebem alto número de migrantes.
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

O presidente do Banco Europeu de Investimento, Werner Hoyer, lembrou que a Etiópia acaba sendo uma parada para muitos que querem chegar até a Europa.

"Iniciativas e projetos como esse dão às pessoas uma opção de ficaram mais perto de casa e a também oportunidade para que haja crecimento econômico."

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