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Explosão de carro-bomba e tiroteio matam 4 na Turquia

5 jan 2017 - 13h16
(atualizado às 14h17)
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Foto: EFE

Um carro-bomba explodiu nesta quinta-feira em frente ao Palácio de Justiça de Esmirna, no oeste da Turquia, deixando um policial e um porteiro mortos, além de dois suspostos terroristas, segundo informações divulgadas pela agência de notícias local Anadolu.

Após a explosão, houve intenso tiroteio nas imediações do edifício, e dois supostos terroristas foram mortos pelas forças de segurança, ainda de acordo com a agência. O número total de feridos não foi confirmado, mas seria entre seis a 11 pessoas.

A Polícia rondou o bairro onde o ataque aconteceu e procura por um terceiro envolvido, de cerca de 1m70 de altura e vestido com jaqueta preta e boina branca, acrescenta a fonte da Anadolu.

Foto: EFE

De acordo com a emissora CNNTÜRK, a explosão do carro-bomba aconteceu em frente à porta usada por juízes e fiscais para entrar no edifício.

Segundo testemunhas citadas pelo jornal Hürriyet, alguém saltou do veículo momentos antes da explosão, e a Polícia abriu fogo contra esta pessoa. Um repórter declarou ao periódico que viu o corpo de um suposto terrorista abatido ao lado de uma arma automática.

O ataque aconteceu apenas cinco dias depois que um terrorista matou 39 pessoas em uma casa noturna em Istambul na noite de Ano Novo.

Foto: EFE

Turquia atribui atentado ao PKK

As autoridades turcas atribuíram ao grupo armado Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) o atentado. Segundo o governador de Esmirna, Erol Ayyildiz, os policiais de guarda em frente ao edifício barraram a entrada de um carro ao estacionamento dos tribunais. Os ocupantes do veículo então saíram e o fizeram explodir.

Ainda segundo o governador, a explosão não deixou mortos, e as quatro vítimas faleceram durante a troca de tiros ocorrida durante a perseguição aos terroristas. São elas um policial, um porteiro do edifício e dois dos ocupantes do carro, que, além de uma carga explosiva, transportava vários fuzis, lança-granadas e cinco granadas de mão.

Ayyildiz afirmou também que a polícia rondou o bairro e procura a um terceiro suspeito, mas ressaltou que não há certeza sobre a participação de uma terceira pessoa.

EFE   
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