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Europa

Turquia pode colaborar com os EUA para libertar "capital" do EI

7 set 2016 - 05h50
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O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, assegurou que seu país está disposto a colaborar com os Estados Unidos para tomar a cidade de Raqqa, principal reduto do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) na Síria, afirmou nesta quarta-feira a imprensa local.

"Raqqa é um dos assuntos que os EUA e Turquia estão discutindo atualmente. Precisamos mostrar nossa presença na região. Caso contrário, grupos terroristas como o EI, o PKK (curdos) ou sua extensão na Síria, o YPG, ocuparão o vazio", afirmou Erdogan.

O chefe do Estado fez estas declarações aos jornalistas que lhe acompanhavam em seu voo de volta da cúpula do G20 na China na madrugada de terça-feira.

Segundo Erdogan, o presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou que deseja a colaboração da Turquia para libertar Raqqa.

"Não há problema para nós. O que podemos fazer será claro após as conversas", afirmou Erdogan, acrescentando que propôs as autoridades dos dois países estudem essa operação.

O presidente turco observou que tal parceria pode ocorrer também no Iraque, especialmente em Mossul, a segunda cidade do país árabe e ocupada pelos jihadistas em junho de 2014.

Erdogan disse que o PKK está tentando ser forte nessa área e que pode ser uma ameaça para a população turcomana.

Além disso, Erdogan mostrou confiança em alcançar uma trégua na cidade síria de Aleppo, antes que comece a Festa do Sacrifício, uma importante celebração muçulmana.

Erdogan explicou que durante o G20, discutiu este tema com Obama e com o presidente russo, Vladimir Putin, assim como com ministros das Relações Exteriores de países que participaram da cúpula.

"Putin disse que o cessar-fogo pode acontecer em questão de dias", revelou Erdogan.

EFE   
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