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Turquia bombardeia posições do Estado Islâmico na Síria

23 ago 2016 - 09h52
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O exército da Turquia voltou nesta terça-feira a bombardear com fogo de artilharia posições do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) no norte da Síria, depois que vários morteiros disparados desse local caíram em território turco.

Segundo o jornal "Hürriyet", os militares turcos dispararam contra quatro alvos na Síria, "em resposta ao fogo de morteiros através da fronteira" que caiu na província de Gaziantep, no sudeste da Turquia.

Duas bombas disparadas da região de Yarabulus caíram esta manhã no jardim de uma casa no município de Karkamish, próximo da fronteira, causando um enorme estrondo, mas sem deixar mortos ou feridos.

Horas mais tarde, outros três projéteis do tipo Katyusha caíram em um terreno baldio na cidade de Kilis, vizinha a Gaziantep e situada a apenas cinco quilômetros da fronteira, sem causar vítimas ou perdas econômicas.

Também nessa província, a artilharia turca respondeu bombardeando a região de onde foram disparados os foguetes.

Nos primeiros cinco meses do ano, 21 pessoas morreram pelo impacto de mísseis Katyusha em Kilis, disparados da região síria dominada pelo EI.

Ontem, o exército turco bombardeou o EI na cidade de Yarabulus, o último reduto desse grupo jihadista na região norte da Síria fronteiriça com a Turquia, após o impacto de três morteiros disparados dessa região em um terreno baldio de um município de Karkamis. Segundo fontes militares, incidentes similares já tinham ocorrido em dias anteriores.

Por alto-falante, as autoridades de Karkamis alertaram os moradores da cidade para que não deixassem suas casas para minimizar o risco de serem atingidos por morteiros.

A opinião pública da Turquia segue com apreensão os fatos na fronteira, já que ao sul de Yarabulus estão acontecendo combates entre o EI e as Forças da Síria Democrática, uma aliança de milícias lideradas pelas Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG, sigla em curdo), que avançam rumo ao norte.

O governo turco anunciou diversas vezes que não permitirá, em nenhum caso, que as forças curdas assumam o controle da região fronteiriça agora dominada pelo EI, como Yarabulus.

EFE   
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