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Europa

May lidera votação para suceder Cameron no Reino Unido

5 jul 2016 - 15h43
(atualizado às 16h14)
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Foto: EFE

A ministra de Interior do Reino Unido, Theresa May, liderou nesta terça-feira a primeira votação entre os deputados do Partido Conservador para suceder David Cameron à frente da legenda e do governo britânico.

May recebeu o respaldo de 165 parlamentares, seguida da secretária de Estado de Energia e Mudança Climática, Andrea Leadsom, que reuniu 66 apoios, e do ministro da Justiça, Michael Gove, que conseguiu 48 adesões.

A primeira rodada de votações na corrida para liderar o Partido Conservador eliminou o ex-ministro de Defesa, Liam Fox, que recebeu 16 votos, enquanto o titular de Trabalho e Previdência, Stephen Crabb, somou 34 e segue na disputa.

Nos próximo dias 7 e 12 de julho o processo será repetido, até que restem apenas dois candidatos, que se submeterão a uma votação entre os 150.000 filiados do partido cujo resultado será conhecido no dia 9 de setembro.

A primeira votação para escolher um novo líder conservador confirmou o favoritismo de May, de 59 anos, que defendeu a permanência na União Europeia (UE) na campanha prévia ao plebiscito de 23 de junho.

A responsável de Interior assinalou que, se for escolhida para ocupar o cargo de primeira-ministra, não pretende iniciar de forma oficial a ruptura com Bruxelas pelo menos até o final de 2016 e que um de seus objetivos será assegurar-se que a imigração ao Reino Unido diminua até um nível "sustentável".

Leadsom, antiga diretora bancária de 53 anos que chegou ao parlamento como deputada em 2010, afiançou sua posição na corrida para suceder Cameron depois que o ex-prefeito de Londres, Boris Johnson, expressou apoio a sua candidatura.

A secretária de Estado de Energia e Mudança Climática, que defendeu o "Brexit" antes do plebiscito, conseguiu superar Gove, também do lado contrário à permanência na UE, que partia como um dos melhores posicionados após se recusar a ser o "número dois" de Johnson.

O candidato com maiores possibilidades de ser descartado na próxima votação é Crabb, que apresentou um projeto conjunto com o ministro de Empresas, Sajid Javid.

EFE   
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