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Europa

Sobe para 247 número de mortos pelo terremoto na Itália

25 ago 2016 - 02h09
(atualizado às 07h32)
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O número de mortos pelo terremoto registrado na quarta-feira no centro da Itália subiu para 247 nesta quinta-feira, entre eles muitas crianças, mas pode aumentar, pois ainda há dezenas de pessoas desaparecidas.

O último balanço divulgado pela Defesa Civil, que coordena os trabalhos de resgate e ajuda os desabrigados, afirma que há 190 mortos nas localidades afetadas na província de Rieti, enquanto são 57 na província de Ascoli.

A Defesa Civil anunciou ontem ao terminar a jornada que o número de mortos era 159, mas que esse número aumentaria por conta das dezenas de pessoas que estavam sob os escombros.

As equipes de resgate trabalharam durante toda a noite nas localidades mais afetadas Arquata del Tronto, Pescada del Tronto, Amatrice e Accumoli.

A situação mais dramática acontece em Amatrice, o município mais afetado, e onde vivem 2 mil pessoas, mas que nos meses de verão duplica sua população com turistas e havia muitos turistas que tinham chegado para desfrutar o fim de semana da festa da pasta "amatriciana", criada na região.

Imagem mostra destruição em Pescara del Tronto após terremoto de magnitude 6,2
Imagem mostra destruição em Pescara del Tronto após terremoto de magnitude 6,2
Foto: Getty Images

Em Amatrice continuam as buscas por sobreviventes entre os escombros, com ajuda de cães, depois que o prefeito da cidade, Sergio Pirozzi, ter assegurado que há centenas de desaparecidos.

O número de mortos crescerá ainda na turística cidade da região do Lácio, já que Pirozzi informou aos veículos de imprensa que em Amatrice já passou de 200 o número de mortos, o que aumentaria o número fornecido pela Defesa Civil.

Enquanto isso, centenas de desabrigados passaram a noite nos acampamentos levantados pela Defesa Civil e que foram instalados em quatro áreas da área afetada.

O pouco tempo que durou o terremoto serviu para fazer desaparecer praticamente várias localidades das províncias de Rieti e de Ascoli Piceno, situadas sob a cordilheira dos Apeninos e a poucos quilômetros de Áquila, onde em 2009 aconteceu um terremoto que causou mais de 300 mortes.

EFE   
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