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Europa

Procuradoria diz que tiroteio em Munique foi "ato de loucura"

23 jul 2016 - 10h27
(atualizado às 10h54)
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A Procuradoria de Munique informou neste sábado que considera que o tiroteio cometido ontem por um alemão de origem iraniana de 18 anos em um centro comercial da cidade foi um "ato de loucura".

O jovem, que matou nove pessoas antes de se suicidar, supostamente sofria de algum tipo de transtorno depressivo, segundo as primeiras investigações
O jovem, que matou nove pessoas antes de se suicidar, supostamente sofria de algum tipo de transtorno depressivo, segundo as primeiras investigações
Foto: EFE

O jovem, que matou nove pessoas antes de se suicidar, supostamente sofria de algum tipo de transtorno depressivo, segundo as primeiras investigações, e não foram encontrados indícios que o relacionem com o Estado Islâmico (EI) ou que apontem motivações políticas ou religiosas, segundo as autoridades locais.

Em entrevista coletiva em Munique, a polícia informou que está sendo investigado um perfil no Facebook que pode ter sido usado pelo jovem para convidar conhecidos paa se aproximarem do restaurante onde o ataque começou.

Após o tiroteio, o jovem, nascido em Munique e sem antecedentes criminais, se afastou do centro comercial e se suicidou com a mesma pistola que tinha usado, de calibre nove milímetros e adquirida de forma ilegal, já que tem o número de série raspado.

Na mochila que ele carregava, a polícia encontrou carregadores com 300 balas.

O diretor da polícia de Munique, Hubertus Andrä, deixou claro que o rapaz não teve cúmplices e reiterou que o caso não deve ser relacionado com a chegada em massa de refugiados à Alemanha.

O chefe da corporação também enviou uma mensagem de tranquilidade aos alemães. "Não há nenhum motivo para não visitar a cidade, para não ir às compras ou para suspender eventos", declarou.

Entre as nove pessoas mortas pelo jovem há três que tinham 14 anos, duas de 15, uma de 17, uma de 19, uma de 20 e uma de 45 anos. Todas moravam em Munique ou nos arredores.

Atirador ataca pessoas na rua em Munique:
EFE   
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