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Europa

Líderes religiosos da França pedem mais proteção contra terroristas

27 jul 2016 - 06h45
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Paris, 27 jul (EFE).- Os líderes das grandes religiões da França, que foram recebidos nesta quarta-feira pelo presidente François Hollande, um dia depois que um sacerdote ter sido assassinado em sua igreja, vítima de um atentado jihadista, pediram uma maior proteção para os centros religiosos.

O reitor da Grande Mesquita de Paris, Dalil Boubakeur, disse esperar que os "centros de culto judaico, cristãos, muçulmanos, sejam objeto de uma maior atenção" porque até mesmo "o mais humilde é também objeto de agressão", em referência à igreja de Normandia, onde aconteceu o ataque terrorista.

Boubakeur, que se dirigiu aos veículos de imprensa ao lado de outros representantes religiosos na saída da reunião com Hollande, no Palácio do Eliseu, condenou o "sacrilégio blasfemo" do assassinato do padre Jacques Hamel, de 86 anos, quando celebrava uma missa, na ação reivindicada pelo Estado Islâmico (EI).

"É um ato fora do islã que todos os muçulmanos da França rejeitam da forma mais firme", afirmou Boubakeur, acrescentando que "esses atos criminosos" que visam é quebrar a unidade.

O presidente da Conferência Episcopal da França e arcebispo de Paris, André Vingt-Trois, pediu aos católicos que evitem a tentação da vingança e que não percam o sentido de sua fé: "não nos podemos deixar levar pelo jogo político do EI que quer criar um confronto uns com outros".

Hollande presidiu esta manhã um conselho restrito com ministros e gestores responsáveis pela segurança e de defesa para abordar as consequências deste novo atentado na França, depois do massacre de Nice, no último dia 14.

EFE   
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