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Europa

Itália: coalizão de Berlusconi comemora 'maioria relativa' no Senado

25 fev 2013 - 17h04
(atualizado às 17h56)
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Berlusconi deixa cabina após marcar seus votos em cédula
Berlusconi deixa cabina após marcar seus votos em cédula
Foto: AFP

A coalizão de centro-direita liderada pelo ex-primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, se atribuiu uma "maioria relativa" no Senado nas eleições gerais da Itália, graças a resultados que qualificou de "muito positivos".

Em um discurso em Roma, o ex-ministro de Justiça, Angelino Alfano, secretário político do partido de Berlusconi, o Povo da Liberdade (PDL), agradeceu a "Il Cavaliere" que tenha aceitado liderar sua coalizão e levar-lhes à vitória no Senado. Se essa situação se confirmar, se torna difícil um governo da centro-esquerda, que partiu como favorito.

"Graças aos milhões de eleitores que acreditaram em nós quando tudo apontava que não podiam crer em nós. São resultados muito positivos, extraordinários. Estamos muito contentes e satisfeitos", afirmou Alfano, a quem Berlusconi indicou como seu candidato a primeiro-ministro.

Projeções para a Câmara

No entanto, a coalizão de centro-esquerda da Itália tem uma ligeira vantagem sobre a centro-direita do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi na eleição para a câmara baixa do Parlamento, indicaram projeções de três emissoras de TV. Uma projeção da Mediaset mostrou o grupo liderado por Pier Luigi Bersani ficando com 29,6% da câmara baixa, a centro-direita com 28,2%, o Movimento 5 Estrelas com 26% e o bloco centrista de Mario Monti com 10,8%. 

Já a Sky Italia coloca a centro-esquerda com 30,9 %, seguida da centro-direita com 27,7%, o 5 Estrelas com 25,6% e os centristas com 10,4%. Numa terceria projeção, o canal de TV La7 mostrou a centro-esquerda com 29,2%, a centro-direita com 28,3%, o 5 Estrelas com 26,4% e o bloco de Monti com 10,9%.

O partido ou coalizão que conquistar a maioria dos votos para a câmara baixa conquista automaticamente uma maioria de 340 cadeiras na Casa de 630, mas qualquer governo precisa ter também a maioria no Senado, uma disputa decidida regionalmente. Projeções indicam que a centro-direita está liderando no Senado, mas que nenhuma coalizão deve ter assentos suficientes para conseguir formar uma maioria na câmara alta.

Com informações das agências EFE e Reuters.

Fonte: Terra
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