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Europa

França: escalada de violência na Síria deve ser detida

29 ago 2013 - 06h46
(atualizado às 10h51)
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Hollande fala com jornalistas ao fim de encontro com o líder da Coalizão Nacional Síria, Ahmad al-Jarba, em Paris
Hollande fala com jornalistas ao fim de encontro com o líder da Coalizão Nacional Síria, Ahmad al-Jarba, em Paris
Foto: AP

O presidente francês, François Hollande, afirmou nesta quinta-feira que a comunidade internacional deve deter a escalada de violência na Síria, no momento em que as potências ocidentais cogitam uma ação militar no país.

"Deve ser feito todo o possível para chegar a uma solução política, mas está só será alcançada se a comunidade internacional for capaz de impor o fim da escalada da violência, da qual o massacre químico é um exemplo", declarou Hollande depois de receber no palácio presidencial o líder da opositora Coalizão Nacional Síria, Ahmad al-Asi al-Jarba.

O presidente francês reiterou que Paris "concederá toda a ajuda, apoio político, mas também ajuda humanitária e material" à oposição síria. Mas não citou um aumento do apoio militar à Coalizão Nacional Síria, que havia mencionado na terça-feira.

Guerra civil em fotos
AFP

O Terra compilou alguns dos principais materiais fotográficos disponibilizados ao longo destes mais de dois anos de guerra na Síria. Cada imagem leva a uma galeria que conta um episódio específico ou remete a uma situação importante do conflito.

Fontes diplomáticas francesas disseram que Hollande falou com Jarba sobre o fornecimento de mais meios militares, após Jarba ter dito ao jornal Le Parisien que a oposição precisa de muito mais ajuda do exterior. Jarba também pediu que as potências ocidentais realizem logo um ataque de retaliação contra Assad, a quem responsabilizou pelo uso de armas químicas. O governo sírio nega.

"O regime de Assad tem apoio completo da Rússia, Hezbollah e Irã. Nós não temos nada. Nossos aliados não nos deram nada que pedimos. Precisamos de apoio real", disse Jarba, que vive no exílio. "Se os Estados ocidentais, que professam valores democráticos e humanistas, ficarem quietos, Assad irá deduzir que não há obstáculo para que ele cometa crimes. Nosso povo corre o risco de ser exterminado."

"Se houver intervenção, o regime não vai sobreviver por muito tempo. O essencial é tomar uma ação corajosa", prosseguiu Jarba. "Precisamos dos nossos amigos. Eles não devem ficar só nas palavras."

Com informações de agências internacionais

Fonte: Terra
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