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Europa

França começa a demolir barracos do acampamento de Calais

25 out 2016 - 12h11
(atualizado às 13h04)
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Barracos são desmontados no acampamento de Calais, na França
Barracos são desmontados no acampamento de Calais, na França
Foto: Getty Images
Barracos são desmontados no acampamento de Calais, na França
Barracos são desmontados no acampamento de Calais, na França
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A operação para desmontar o acampamento de imigrantes de Calais começou nesta terça-feira com a demolição de parte dos barracos usados pelos refugiados. Por enquanto, os trabalhos se limitaram à demolição das estruturas, à espera da chegada de escavadeiras nos próximos dias.

O acampamento de Calais, o maior da França, vive nesta terça-feira seu segundo dia de retirada dos migrantes, que começou com relativa calma e longas filas no centro de registro dos refugiados.

A pressa de alguns dos migrantes provocou certa confusão nas primeiras horas, com alguns empurrões na fila de espera, mas a situação foi controlada por voluntários de associações humanitárias presentes.

As portas do centro abriram por volta das 8h locais (4h de Brasília) e, em apenas uma hora, partiu o primeiro ônibus rumo a um dos 450 centros de acolhimento distribuídos por todo o território francês.

De acordo com associações humanitárias, há aproximadamente 2 mil migrantes que não querem deixar o acampamento, um número que o governo considera "infundado".

Barracos são desmontados no acampamento de Calais, na França
Barracos são desmontados no acampamento de Calais, na França
Foto: Getty Images

Agentes oficiais e de associações humanitárias vêm tentando convencer estas pessoas nos últimos dias para que deixem o acampamento de Calais e se dirijam a um dos centros de acolhimento propostos, onde poderão ser tratados melhor.

No entanto, muitos desses migrantes querem permanecer próximo dessa cidade, de onde saem os trens e balsas rumo ao Reino Unido, o destino que querem chegar.

Ontem, cerca de 3.500 pessoas foram levadas a centros de orientação e amparo espalhados por todo território da França. O número equivale a mais da metade dos integrantes que o governo calcula morar nesse acampamento.

EFE   
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