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Europa

Exército turco chama Erdogan de "traidor" e declara lei marcial

15 jul 2016 - 18h38
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O Exército da Turquia chamou nesta sexta-feira o presidente do país, Recep Tayyip Erdogan, de "traidor", o acusou de ter estabelecido um "regime autoritário do medo" e declarou um toque de recolher para todo o país, além da lei marcial.

Em comunicado lido pela rede de televisão "TRT", o Exército afirma que o país será governado por um chamado "Conselho de Paz em Casa" para dar "a todos os cidadãos todos os direitos e restabelecer a ordem constitucional".

Sob Erdogan, "todas as instituições do Estado começaram a ser projetadas com propósitos ideológicos e o Estado de direito secular foi, "de fato, eliminado", acrescenta o comunicado.

O exército turco ordenou a todas as emissoras que transmitam esta mesma declaração, segundo a qual "o poder político que perdeu sua legitimidade foi derrubado e (seus responsáveis) serão processados".

EFE   
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