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Europa

EUA suspendem cooperação militar com Rússia por crise na Ucrânia

3 mar 2014 - 22h33
(atualizado em 4/3/2014 às 01h32)
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Foto divulgada pela Casa Branca mostra o presidente Barack Obama em reunião com o Conselho de Segurança Nacional, na Situation Room, para discutir a crise na Ucrânia
Foto divulgada pela Casa Branca mostra o presidente Barack Obama em reunião com o Conselho de Segurança Nacional, na Situation Room, para discutir a crise na Ucrânia
Foto: AP

Os Estados Unidos "suspenderam todos os vínculos militares" entre Washington e Moscou, em consequência da intervenção russa na Crimeia, anunciou o Pentágono nesta segunda-feira. "Isso compreende os exercícios e as reuniões bilaterais, as escalas de navios e as conferências de planejamento militar", declarou em uma nota o porta-voz da Defesa americana, o contra-almirante John Kirby.

Nesta segunda, os Estados Unidos já haviam advertido que um ultimato da Rússia à Ucrânia sobre a Crimeia representaria uma "escalada perigosa" dentro da crise internacional e que sanções estavam sendo estudadas pelo governo americano.

Segundo uma declaração de um alto funcionário ucraniano da Defesa, as forças russas lançaram um ultimato aos militares ucranianos na Crimeia para que se rendam. Caso contrário, serão atacados.

Consultada sobre o assunto, a porta-voz do Departamento de Estado americano, Jennifer Psaki, indicou que essa "seria uma escalada perigosa da situação". A porta-voz indicou que os Estados Unidos estudam "um amplo leque de opções" de sanções que podem ser impostas à Rússia, a menos que diminua a tensão na Ucrânia.

"Este é um passo para o qual estamos muito preparados", assinalou Jennifer, acrescentando que o governo já estuda sanções a indivíduos e instituições russas.

O secretário de Estado americano, John Kerry, viaja hoje a Kiev, em um forte sinal de apoio ao governo interino ucraniano, que assumiu após a saída do presidente Viktor Yanukovytch.

"Falará, certamente, sobre as necessidades econômicas e políticas da Ucrânia, para ver que ajuda adicional poderá ser facilitada e enviar uma forte mensagem de que apoiamos o povo ucraniano", afirmou Jennifer em teleconferência.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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