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Europa

Com 55,5% dos votos apurados, disputa pelo Senado italiano é apertada

25 fev 2013 - 15h31
(atualizado às 15h55)
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Favorito nas pesquisas, Pier Luigi Bersani (dir.), do Partido Democrático, votou em Piacenza
Favorito nas pesquisas, Pier Luigi Bersani (dir.), do Partido Democrático, votou em Piacenza
Foto: AFP

A coalizão de centro-direita, liderada por Silvio Berlusconi, e a de centro-esquerda, liderada por Pier Luigi Bersani, estão praticamente empatadas na corrida pelo Senado, após 55,5% dos votos apurados, o que faz temer o risco de ingovernabilidade na Itália.

Segundo os dados divulgados pelo Ministério do Interior, a coalizão de centro-esquerda se mantém na frente com 32,68% dos votos, enquanto a de centro-direita soma 29,5%.

O Movimento 5 Estrelas do humorista Beppe Grillo, porta-bandeira da antipolítica na Itália, se consolida como a terceira força na câmara Alta e obtém 24,02% dos votos.

Quanto à lista de centro do ex-primeiro-ministro Mario Monti, que liderou um Governo técnico durante os últimos 13 meses, obtém até agora 9,2%.

<p>O ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi vota&nbsp;em Mil&atilde;o</p>
O ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi vota em Milão
Foto: AFP

O resultado do Senado é chave nestas eleições, pois o prêmio de maioria à coalizão ganhadora é contabilizado em termos regionais, por isso que o resultado na região da Lombardia (norte), habitual "pesca" de votos da centro-direita e no qual elegem aproximadamente 50 senadores, é essencial.

Por outro lado, na câmara dos Deputados, onde a apuração dos votos é mais lenta, a centro-esquerda se posiciona como a primeira força do plenário com 25,8% dos votos apurados, contando com uma ampla margem sobre a centro-direita, que fica como segunda.

A coalizão de Bersani obtém 32,41% dos votos, enquanto a centro-direita de Berlusconi fica com 26,1% .

Atrás, e da mesma forma que no Senado, se situa a formação de Grillo, com 25,87% dos consensos, enquanto a coalizão liderada por Monti alcança pouco mais de 10%.

Mais de 50 milhões de italianos foram convocados para exercer o poder de voto nestas eleições gerais, nas quais serão eleitos os 630 deputados e 315 membros do Senado, que, junto aos cinco senadores vitalícios, ocuparão o Parlamento durante os próximos cinco anos de legislatura.

EFE   
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