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Estados Unidos

Trump: "EUA querem paz, mas entrarão em guerras para vencer"

2 mar 2017 - 17h30
(atualizado às 17h50)
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Foto: Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira que dotará as Forças Armadas de recursos necessários para manter a paz, mas, em caso de guerra, o país entrará em um conflito apenas para vencer.

"Vamos dar às nossas Forças Armadas as ferramentas que elas precisam para prevenir a guerra. Caso necessário, lutaremos em guerras com um único fim. Sabem qual é? Vencer e vencer", afirmou Trump em discurso a bordo do porta-aviões de propulsão nuclear Gerald R. Ford no estaleiro de Newport News, na Virgínia.

Trump aproveitou o palco do mais moderno porta-aviões da frota americana, que entrará em operação neste ano, para apresentar, sem dar detalhes, o plano batizado de "grande renascimento" militar.

O discurso do presidente ocorre depois de a Casa Branca anunciar que pedirá ao Congresso um aumento de 10% do orçamento militar para o próximo ano fiscal, equivalente a US$ 54 bilhões, com o objetivo de elevar o número de tropas e arsenais.

"Os navios americanos navegarão os mares. Os aviões americanos cortarão os céus, e os trabalhadores americanos construirão nossas frotas", disse o presidente para militares e trabalhadores do estaleiro que trabalharam na construção do Gerald R. Ford, uma fortaleza flutuante que custou US$ 13 bilhões.

Trump disse que vai negociar os preços mais baixos para armamento, aviões e navios de guerra com o objetivo de ampliar o arsenal dos EUA a um nível histórico para um tempo de paz.

Foto: Reuters

Entre outras coisas, o presidente prometeu que os EUA terão 12 porta-aviões, número maior do que os dez atuais, algo que tem como objetivo a colocar a frota naval americana no patamar de 1998.

O republicano ressaltou que o Gerald R. Ford, o último porta-aviões da classe Nimitz, com uma tripulação de 4 mil pessoas, ajudará a "projetar poder em terras distantes".

"Esperemos que não tenhamos que usá-lo, mas, se tivermos, os inimigos terão um problema", completou Trump.

EFE   
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