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Estados Unidos

Repórter do "NYT" se desculpa por chamar esposa de Trump de "prostituta"

14 fev 2017 - 20h56
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O repórter do "The New York Times" Jacob Bernstein pediu desculpas nesta terça-feira por ter chamado a primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump, de "prostituta" durante uma conversa particular em uma festa na noite de ontem.

"Quero reconhecer um erro que cometi. Falando em uma festa, no que pensava ser uma conversa pessoal, eu mesmo assim fiz um comentário estúpido sobre a primeira-dama", reconheceu Bernstein em uma série de mensagens divulgadas no Twitter.

"Meus editores deixaram claro que meu comportamento não cumpre com os padrões do 'Times', e eu concordo. Meu erro, no qual fiz referência a rumores infundados, não deveria refletir em mais ninguém e me desculpo profusamente", completou o jornalista, que é filho de Carl Bernstein, um dos repórteres responsáveis por revelar o escândalo Watergate, que provocou a renúncia do então presidente dos EUA Richard Nixon em 1974.

Bernstein teria feito o comentário durante uma festa da Semana da Moda de Nova York. A atriz e modelo Emily Ratajkowski foi quem falou sobre o assunto no Twitter.

"Me sentei ao lado de um jornalista do 'NYT' ontem à noite que me disse que Melania é uma prostituta", disse a Emily na rede social.

A atriz disse que não gostou de ter ouvido um repórter de um dos principais jornais do mundo ter classificado e humilhado a primeira-dama de tal forma devido a comportamentos considerados socialmente inapropriados.

"Eu não ligo para os 'nudes' dela ou seu histórico sexual, e ninguém deveria se importar. Ataques específicos de gênero são uma merda sexista repugnante", disse Emily, que tem mais de 985 mil seguidores no Twitter.

A primeira-dama respondeu a atriz agradecendo pelo apoio em outra mensagem na rede social hoje. "Aplausos para todas as mulheres do mundo que não se calam, defendem e apoiam outras mulheres", disse Melania.

O "The New York Times" disse em comunicado que o comentário "não era de caráter público, mas, mesmo assim, foi completamente inadequado e não deveria ter sido feito". Além disso, o jornal ressaltou que Bernstein não cobre notícias de Washington nem de política dos EUA.

EFE   
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