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Estados Unidos

Fracasso da lei de saúde é "vitória do povo", diz democrata

24 mar 2017 - 17h49
(atualizado às 19h20)
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A líder da minoria democrata na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, afirmou nesta sexta-feira que o fracasso republicano para conseguir um consenso sobre a substituição da lei de saúde impulsionada pelo ex-presidente Barack Obama é "uma vitória do povo americano".

Pelosi falou junto com o resto da liderança democrata depois que os republicanos se viram forçados a retirar a legislação por não poder encontrar um ponto de encontro entre sua própria bancada para aprovar o texto.

"Hoje é um grande dia para nosso país, é uma vitória para o povo americano", declarou a congressista, ao lembrar que o plano conservador teria retirado o acesso à saúde de milhões de pessoas.

A líder da minoria democrata na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelos
A líder da minoria democrata na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelos
Foto: EFE

"Trata-se do nosso país e da visão de nossos fundadores, de nossa fé e da unidade dos democratas, juntos por nossos valores", acrescentou.

A democrata argumentou que o fracasso republicano se deveu às próprias ações do partido, mas também disse que os cidadãos pressionaram para defender justamente esses valores que a proposta conservadora colocava em xeque.

"Também foi porque o povo americano pressionou. Nossas linhas telefônicas estavam congestionadas. Quero agradecer a todas as pessoas que se expressaram perante os membros do Congresso, seja para agradecer por apoiar a Lei de Cuidado de Saúde Acessível (impulsionada por Obama) ou para acabar com o projeto de lei republicano", acrescentou.

Os republicanos retiraram completamente seu projeto de lei de saúde para substituir a de Obama após o adiamento da votação na quinta-feira e não terem conseguido reunir hoje os apoios necessários para que o plano fosse votado.

Trata-se do primeiro grande golpe para o governo de Donald Trump, com uma de suas principais promessas de campanha não prosperando na primeira tentativa, apesar de contar com um Congresso completamente republicano.

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EFE   
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