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Eleições nos EUA

Chefe de campanha de Donald Trump renuncia

19 ago 2016 - 11h30
(atualizado às 13h23)
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Paul Manafort, chefe de campanha do candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, apresentou nesta sexta-feira sua renúncia, dois dias depois de o empresário ter reformulado sua equipe para a reta final da corrida eleitoral.

"Esta manhã Paul Manafor me apresentou sua renúncia, e eu a aceitei", disse Trump em comunicado, no qual agradeceu o "grande trabalho" realizado por seu chefe de campanha durante o processo de primárias e na Convenção Nacional Republicana.

Paul Manafort pede demissão da chefia de campanha do candidato presidencial republicano Donald Trump
Paul Manafort pede demissão da chefia de campanha do candidato presidencial republicano Donald Trump
Foto: Chip Somodevilla / Getty Images

A saída de Manafor acontece alguns dias depois de o jornal "The New York Times" ter relatado que o agora ex-chefe de campanha de Trump recebeu quase US$ 13 milhões de um partido pró-Rússia na Ucrânia durante um período de seis anos.

Trump reformulou sua equipe de campanha dois dias depois e Stephen Bannon, diretor de um veículo de imprensa conservador conhecido por defender seu estilo provocador, e Kellyanne Conway, que trabalhava como assessora e analista de pesquisas da candidatura, foram colocados na chefia.

De acordo com o "New York Times", os pagamentos a Manafort, feitos entre 2007 e 2012, aparecem em livros de contabilidade secretos do Partido das Regiões, do ex-presidente ucraniano Viktor Yanukovich, que estão sendo investigados pelo Departamento de Combate à Corrupção em Kiev.

O jornal nova-iorquino garantiu que entre as transações duvidosas há um acordo de US$ 18 milhões para vender ativos de uma emissora de televisão para um consórcio montado por Manafort e o oligarca russo Oleg Deripaska, aliado do presidente Vladimir Putin.

Manafort passou a fazer parte da campanha em março, três meses antes da demissão do até então responsável pela mesma, Corey Lewandowski, por suas relações "hostis" com a imprensa e o mal-estar de alguns membros do Comitê Nacional Republicano.

EFE   
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