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Estados Unidos

Congresso dos EUA aprova 1º passo para derrubar "Obamacare"

13 jan 2017 - 19h26
(atualizado às 19h36)
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O Congresso dos Estados Unidos aprovou nesta sexta-feira uma resolução orçamentária que representa o primeiro passo legislativo para que o Capitólio inicie os mecanismos de revogação, e posterior substituição, da histórica reforma de saúde do ainda presidente Barack Obama.

Foto: Reuters

Com 227 votos a favor e 198 contra (todos os democratas), a Câmara dos Representantes aprovou o texto que abre a porta para o fim desta reforma, mais conhecida como "Obamacare".

A resolução já havia sido aprovada durante a madrugada de quinta-feira pelo Senado, com 51 votos a favor e 48 contra.

Deste modo, o Congresso dá sinal verde a vários de seus comitês para que comecem a preparar a legislação que desmantelará o "Obamacare", uma das principais promessas eleitorais do presidente eleito, Donald Trump, e cavalo de batalha dos republicanos desde sua aprovação em 2010.

Com a resolução aprovada hoje, o Senado tem até o dia 27 de janeiro para apresentar os textos destinados a revogar a legislação, um assunto que abriu a polêmica entre os republicanos, já que alguns de seus senadores propunham atrasar dita data até março.

"Dando este passo para acabar com o 'Obamacare' estamos um pouco mais perto de dar alívio aos americanos perante os problemas causados por esta lei", disse o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano Paul Ryan, após a votação.

"Muitas famílias viram os custos aumentarem, cair a qualidade (dos seguros médicos) e ver suas opções reduzidas a uma - que não era uma opção em absoluto", acrescentou o conservador em alusão às coberturas sanitárias previstas pela reforma de Obama.

Segundo Ryan, esta resolução permite ao Congresso obter as ferramentas necessárias para dar os passos concretos necessários para "devolver aos americanos o controle sobre seu próprio sistema de saúde".

Apesar de ter começado os trâmites para sua revogação, ainda se desconhecem os detalhes sobre como os republicanos planejam substituir o sistema sanitário uma vez que desmantelem a reforma de saúde vigente.

EFE   
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