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Estados Unidos

Altos funcionários de Obama continuarão trabalhando no governo de Trump

19 jan 2017 - 17h31
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Pelo menos 50 altos funcionários que trabalharam para o presidente Barack Obama continuarão dentro do governo de Donald Trump, disse nesta quinta-feira o futuro porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer.

Spicer comentou em entrevista coletiva em Washington que Trump é consciente da importância de "garantir a continuidade" do governo e, por isso, pediu a 50 pessoas que ocupam postos "chave" com Obama que continuem, por enquanto, em seus cargos.

Entre esses funcionários está o número dois do Pentágono, Robert Work, e o subsecretário de Assuntos Políticos do Departamento de Estado, Thomas Shannon, que continuarão como chefes interinos dessas agências até que o Senado confirme os indicados por Trump para encabeçá-las.

Também ficarão em seus postos, por enquanto, o administrador interino da Agência Federal Antidrogas (DEA), Chuck Rosenberg; o enviado especial de Obama para a luta contra o Estado Islâmico (EI), Brett McGurk; e o diretor do Centro Nacional Contra o Terrorismo, Nicholas Rasmussen.

Outro dos que permanecerá em seu posto é Adam Szubin, encarregado da política de sanções a outros países no Departamento do Tesouro.

Trump chegou a Washington nesta quinta-feira para dar início aos atos de sua posse, que acontecerá amanhã em cerimônia na escadaria do Capitólio.

Spicer detalhou que o magnata continua trabalhando em seu discurso de posse, sobre o qual disse que será uma "declaração muito pessoal e sincera" de sua visão sobre os EUA, e mais "um documento filosófico" do que uma agenda detalhada de seus planos.

O próximo porta-voz da Casa Branca não quis antecipar detalhes das ordens executivas que Trump prevê assinar já na sexta-feira.

No entanto, Spicer antecipou que as ordens sobre o Acordo de Associação Transpacífica (TPP) e o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (NAFTA), assinado com Canadá e México, chegarão "muito em breve" porque Trump deixou claro que essa é uma de suas prioridades, assim como a imigração e a criação de empregos.

EFE   
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