<h2>O Concorde entrou para a história da aviação e do mundo como o melhor avião supersônico comercial do mundo. Até hoje nenhum avião conseguiu superar seus feitos.</h2> <p> 45 anos do primeiro do voo inaugural do Concorde Subtítulo: Desde a derrocada da aeronave anglo-francesa, nenhum outro modelo que superasse as capacidades foi construído Fruto de um projeto firmado entre os governos francês e britânico, o avião supersônico Concorde fazia há 45 anos seu primeiro voo. O avião anglo-francês decolou de Toulouse, França, e ficou no ar por 27 minutos antes de o piloto tomar a decisão de pousar. Na década de 1970, o Concorde começou uma série de voos de demonstração que faziam parte de uma turnê mundial. Recordes aeronáuticos foram atingidos e até hoje não foram superados. Em 21 de janeiro de 1976, o Concorde deu início aos voos comerciais, ligando Paris ao Rio de Janeiro, com uma escala em Dakar e por cerca de 24 anos a aeronave atendeu às cidades de Nova Iorque, Washington, Miami, Bridgetown, Caracas, Cidade do México, Rio de Janeiro, entre outros. Uma passagem do Concorde custava mais de US$ 9 mil dólares, mas quem estivesse à bordo poderia cruzar o Atlântico em apenas 3 horas e 30 minutos. O Concorde alcançava a velocidade de 2 mil quilômetros por hora durante o voo. Tudo ia muito bem até 25 de julho de 2000, quando um grave acidente deu início à sua derrocada. Desde que as viagens do Concorde foram encerradas, nenhum outro avião supersônico foi criado. Universidades e cientistas ao redor do mundo tentam até hoje projetar uma aeronave que seja capaz de superar seus feitos. O Concorde entrou para a história da aviação e do mundo como o melhor avião supersônico comercial do mundo. As passagens eram caras, custavam mais de US$ 9 mil dólares, mas garantiam uma viagem de pouco mais de três horas entre países separados pelo Oceano Atlântico. Infelizmente ele é até hoje lembrado pelo grave acidente que matou mais de 100 pessoas na França. Até hoje nenhum avião conseguiu superar seus feitos. Dimensões • Comprimento: 61,65 m • Envergadura: 25,6 m • Altura: 12,2 m • Lugares: 110 poltronas Pesos Peso Básico Operacional: 78.700 kg • Peso Máximo Zero Combustível: 92.080 kg • Capacidade de carga paga (payload): 13.380 kg • Peso Máximo de Descolagem: 185.000 kg • Peso Máximo de Pouso: 111.130 kg Desempenho Velocidade Máxima de Operação: Mach 2,04 Velocidade Normal de Cruzeiro: Mach 2,00 Altitude Máxima de Operação: 60.000 pés / 18.300 m Alcance oficial: 3.700 NM ou 6.852 km (O recorde da aeronave é de 3.965 NM no voo Washington – Nice em 11 de setembro de 1984) Motor • Modelo do Motor: Olympus 593 Mk 610-14-28 (versão final, de produção) 23 • Fabricante do Motor: Rolls-Royce / SNECMA • Potência Máxima produzida por Motor na decolagem (pós-combustores acionados): 38.050 lbf (169,2 KN) • Capacidade de Combustível: 119.500 Litros / 95.680 kg • Consumo de Combustível (1 motor em Idle, no solo): 1.100 kg/hora ou 2.400 libras/hora • Consumo de Combustível (1 motor em potência máxima "seca", no solo): 17.500 kg/hora ou 23.150 lbs/hora • Consumo de Combustível (1 motor em potência máxima + pós-combustor, no solo/decolagem): 38.500 kg/hora ou 49.604 lbs/hora Cento e nove pessoas embarcaram no Concorde em 25 de julho de 2000. O avião que saiu do aeroporto internacional Roissy Charles de Gaulle, em Paris, tinha como destino a cidade de Nova York. Além de cruzar o Atlântico em apenas 3 horas e 30 minutos, elas desembarcariam na cidade americana mais cedo do que haviam deixado Paris, por causa do fuso horário. O Concorde voava a 18 quilômetros da Terra, a uma velocidade máxima de 2.173 km/h. Durante a decolagem, o motor da aeronave pegou fogo. Sem pista para abortar o procedimento, os pilotos decidiram levantar voo, mesmo com as asas em chamas. O plano dos pilotos era pousar no aeroporto de Le Bourget, mas quando faltavam apenas 3,5 quilômetros para alcançar a pista, o avião caiu em cima de um hotel de Gonesse. Cem passageiros, nove tripulantes e quatro pessoas que estavam em terra morreram depois de dois minutos de voo. Após dezoito meses de investigação, o Escritório de Investigação e Análise (BEA) concluiu que o acidente ocorreu porque o avião passou por cima de uma lâmina metálica perdida minutos antes por um DC-10. A peça causou o estouro de um dos pneus, e os seus restos perfuraram um dos depósitos do Concorde, que pegou fogo e foi totalmente destruído. Depois do acidente, o Concorde sofreu algumas modificações e voltou a operar 15 meses depois, mas a Air France e a British Airways decidiram encerrar os voos comerciais do Concorde em 10 de abril de 2003. O último voo comercial oficial foi realizado em outubro de 2003. O avião partiu de Nova York às 7h38 locais (9h38 no horário de Brasília) com destino a Londres, com cem convidados a bordo, entre eles celebridades como a modelo norte-americana Christie Brinkley e a atriz Joan Collins, e sua chegada ao aeroporto Heathrow de Londres ocorreu às 15h GMT (13h Brasília). Em 26 de novembro de 2003, um modelo voou sem nenhum passageiro para Seattle, onde se tornou peça do Museu do Voo. O último voo oficial foi realizado em 26 de novembro de 2003. Vários são os motivos que explicam por que o Concorde não deu certo. O alto custo de manutenção, a pouca rentabilidade e o alto nível de poluição foram alguns deles. Dos 20 Concordes produzidos, 17 estão expostos, sendo um na fábrica da Airbus me Toulouse, 4 em aeroportos e 12 em museus aeroespaciais. O Tupolev Tu-144, avião supersônico russo foi o maior concorrente do Concorde. Mas, assim como a aeronave anglo-francesa, se envolveu em um grave acidente e parou de operar pouco tempo depois. O Tupolev Tu-144 fez seu primeiro voo em 31 de dezembro de 1968 perto de Moscou, dois meses antes do Concorde e se tornou o primeiro avião supersônico comercial em 15 de julho de 1969. A aeronave sucumbiu a um grave acidente durante o show aéreo de Paris, em 3 de junho de 1973. Há uma teoria de que um Mirage 3, um dos caças supersônicos construídos mais bem sucedidos da história da aviação, teria provocado a queda do Tupolev enquanto tirava fotos da aeronave russa. Surpreendido, o piloto do Tupolev teria feito uma manobra brusca que teria causado a desintegração do avião no ar. O projeto persistiu até 1977, quando um voo inaugural foi feito entre Moscou e a capital do Casaquistão. 17 modelos foram construídos até o termino da sua produção. Hoje em dia, apenas 10 estão em operação. Ficha técnica do Tupolev Tu-144 • Comprimento (m): 65,70 • Envergadura (m): 28,80 • Altura (m): 12,85 • Motores/Impulso: 4x Kuznetsov Nk-144 (10.205kg) • Peso max. decol (kg): 180.000 • Velocidade de cruzeiro: Mach 2,00 • MMO/VMO: Mach 2,35 • Alcance (km): 7600 • Tripulação técnica: 3 (Piloto,co-piloto e engenheiro de voo). • Passageiros: 167 • Primeiro vôo: 31 de dezembro de 1968 • Encomendados: 0 • Entregues: 17 (incluindo um protótipo) • Em operação: 10 O Boeing 2707 foi desenvolvido como o primeiro avião supersônico norte-americano. Depois de ganhar um concurso promovido pelo Presidente John Kennedy, a Boeing deu início ao desenvolvimento da aeronave em Seattle, Washington. Contudo, os altos custos, problemas de engenharia e um mercado indefinido causaram o cancelamento do projeto em 1971. Tela 8 modelo do MIT Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts estão projetando um novo modelo de avião supersônico que apresenta não duas, mas quatro asas. A equipe liderada pelo engenheiro aeroespacial Qigi Wang mostrou em um modelo em computador que um biplano modificado seria capaz de reduzir o barulho e consequentemente diminuir o atrito, exigindo menos combustível. O modelo apresenta asas inteiramente lisas na parte interna que são unidas apenas nas pontas. Para melhorar a aerodinâmica e o choque, as bordas seriam viradas. A Agencia de Exploração Espacial do Japão também pretende lançar, até 2025, um avião supersônico capaz de transportar até 300 passageiros. Além de ter maior capacidade, o avião também teria capacidade de viajar por longas distâncias sem ter de ser reabastecido. Testes realizados no início dos anos 2000 acabaram em desastre. </p> mais especiais de noticias