Conheça 12 casos de bullying pelo mundo O americano Ryan Halligan, 13 anos, cometeu suicídio no dia 7 de outubro de 2003, após sofrer bullying na escola em que cursava a sétima série do ensino fundamental. Vários motivos podem ter levado à morte do garoto: ele foi ridicularizado pela garota mais popular da escola publicamente, seu "amigo" espalhou que ele era gay, tinha dificuldades motoras e de aprendizado, era perseguido e humilhado por uma das suas professoras e sofreu cyberbullying no início da era da Internet. A britânica Hannah Smith, de 14 anos, foi encontrada enforcada em seu quarto após sofrer assédio moral em seu perfil na rede social Ask.fm. Entre as mensagens deixadas no perfil da adolescente algumas diziam: "Morre, todos ficarão felizes", "Faça-nos um favor e se mate" ou "Ninguém vai se importar, se você morrer, cretina". A rede social defende que a jovem se auto-insultou, sendo que a maioria dos insultos publicados anonimamente no perfil da jovem foi escrita pelo computador da vítima. Sua família nega a versão dos proprietários da rede social. Um juiz de Ohio, nos EUA, ordenou que Edmond Aviv, 62 anos, fosse condenado a 15 anos de prisão e ficasse por cinco horas em uma esquina movimentada segurando um cartaz que dizia que ele era uma pessoa intolerante, que faz bullying com crianças, é intolerante a todos aqueles diferentes dele mesmo. Isso porque ele teria xingado a vizinha de “mamãe macaca”, cuspido em sua cara e teria passado fezes de cachorro na rampa da casa, carro e janela. Sandra Prugh, a vizinha, disse sofrer bullying do homem há 15 anos. Ela é mãe adotiva de dois adultos com paralisia cerebral e epilepsia, seu marido tem demência e seu filho tem paralisia. Portador da Síndrome de Asperger - considerada uma forma funcional de autismo - Joshua Davis, 18 anos, ficou paraplégico após sofrer uma queda de 15 metros enquanto tentava escapar de seus agressores, em 17 de agosto de 2014. De acordo com a família, o adolescente vinha sendo alvo de bullying por um grupo de garotos há cinco anos. Pelo menos 15 denúncias foram feitas à polícia. A canadense Rehtaeh Parsons, 17 anos, se enforcou em abril de 2013, por não suportar o sofrimento causado pelo cyberbullying que sofria. Dois anos antes de tirar a própria vida, Rehtaeh havia sido abusada sexualmente por quatro jovens que fotografaram o episódio e postaram imagens nas redes socais. O assunto rapidamente ganhou os corredores da escola da jovem, que começou a ser xingada e a receber ameaças. O corpo da britânica, Josie Leigh Herniman, 15 anos, foi encontrado em uma floresta do condado de Somerset, Inglaterra, a um quilômetro de sua casa, em setembro de 2014. Amigas disseram que ela sofria bullying, mas essa teoria não foi comprovada ainda pelos policiais. Popular na escola, Josie tinha vários amigos e boas notas. Um de seus amigos, Jerry Jackson, escreveu no Facebook: "Se não fosse por aqueles agressores, você ainda estaria viva". O britânico Dylan Stewart, 12 anos, morreu após se enforcar devido ao bullying sofrido em sua nova escola. Em depressão, Stewart se enforcou e foi encontrado por sua mãe Amanda e seu pai Robert, agonizando com uma corda no pescoço, dentro de casa. Oito dias depois, sua morte foi declarada. Os pais da criança publicaram fotos dele morto para tentar sensibilizar os agressores. A adolescente Rebecca Ann Sedwick, 12 anos, suicidou-se na Flórida, em 2013, depois de passar mais de um ano sofrendo cyberbullying. Rebecca se matou a caminho da escola. Ela pulou da plataforma de uma fábrica de cimento abandonada perto de casa. Mais de 10 meninas foram identificadas como possivelmente envolvidas no assédio à jovem, que começou devido a um relacionamento que a vítima chegou a ter com um colega de classe. Em um aplicativo de bate-papo, Rebecca deixou duas mensagens para amigas e mudou seu nome de usuário para "a menina morta". A jovem canadense Amanda Todd, 15 anos, se enforcou em outubro de 2012, semanas após postar um vídeo na internet no qual mostrava os problemas causados por sofrer um tipo de bullying virtual. O caso de Amanda teve início quando ela tinha 12 anos e mostrou os seios em uma sala de bate papo. A foto foi divulgada na internet. Mesmo depois de ter mudado de cidade e de escola, o assédio não parou. Ela foi perseguida e homens a procuravam a fim de sexo. Ela tentou se matar algumas vezes até, enfim, conseguir. O pequeno Jon Carmichael, 13 anos, sempre sofreu bullying dos chamados "valentões da sala". Por ser baixo e magro, o americano do Texas já foi colocado diversas vezes na lata de lixo da escola. Um de seus colegas de sala, Chris Montelongo, disse que as agressões não passavam de brincadeiras com a vítima e que, no fundo, todos o consideravam um amigo. Em março de 2010, Carmichael se enforcou no celeiro de seus pais. O americano Jamey Rodemeyer, de 14 anos, publicou um vídeo a favor da comunidade LGBT em sua conta do Youtube, no mês de maio de 2011. Em setembro, ele tirou a própria vida, após sofrer diversos insultos na escola e na internet. Homossexual assumido, Rodemeyer falava na gravação que os demais adolescentes gays deveriam assumir suas opções sexuais e buscar o apoio um dos outros. Após a sua morte, diversos internautas demonstraram simpatia e apoio pela causa defendida por ele. A americana Megan Taylor Meier cometeu suicídio por enforcamento aos 13 anos, na cidade de Dardenne Prairie, em Missouri, nos EUA. Sua morte foi atribuída ao cyberbullying ocorrido na rede social MySpace. A agressão foi feita principalmente pelo perfil de um suposto adolescente de 16 anos chamado “Josh Evans”. No entanto, quem publicava sob o nome de Josh era Lori Drew, mãe de uma ex-amiga de Megan. Lori usava as conversas que Megan tinha com Josh para conseguir mais informações da garota e humilhá-la. A acusada de bullying foi presa. mais especiais de mundo