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Ásia

Seul e EUA dizem que Coreia do Norte fracassou em novo teste de mísseis

22 mar 2017 - 05h01
(atualizado às 07h55)
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A Coreia do Norte realizou nesta quarta-feira um novo teste de um míssil, que aparentemente logo explodiu após seu lançamento e as suas características são conhecidas, segundo informações divulgadas por autoridades militares da Coreia do Sul e Estados Unidos.

O Exército norte-coreano lançou o míssil de uma área próxima ao aeroporto de Kalma, na cidade de Wonsan explicou o Ministério da Defesa sul-coreano em comunicado, onde acrescentou que o míssil "não foi disparado com normalidade", sem especificar mais a respeito.

Seul continua analisando dados sobre o lançamento e o tipo de míssil utilizado.

Fontes do governo japonês afirmaram que o novo lançamento, que aparentemente fracassou, aconteceu por volta das 7h (hora local), e que tinha lançado vários mísseis em vez de um só.

Por sua parte, o Comando do Pacífico dos Estados Unidos expressou em outro comunicado que o míssil disparado hoje "aparentemente explodiu poucos segundos do lançamento" e que trabalha com seus aliados em Seul e Tóquio para elaborar uma análise mais detalhada a respeito.

O novo teste de mísseis aconteceu em plena escalada de tensão na península coreana por causa do último teste armamentismo do regime liderado por Kim Jong-un, no dia 6 deste mês, onde foram disparados quatro mísseis de médio alcance em águas japonesas.

O secretário-geral do Gabinete do Japão, Yoshihide Suga, disse apenas que o governo de seu país "não tem informação sobre que um míssil que tenha se aproximado do território japonês" e, em entrevista coletiva, negou ameaça alguma contra a segurança nacional.

O Japão "mantém sua coordenação com os Estados Unidos e Coreia do Sul" e "vigia o tempo todo a Coreia do Norte para poder estar pronto para qualquer situação", acrescentou.

O lançamento norte-coreano no início deste mês tinha como objetivo ser uma resposta para as manobras militares que Seul e Washington realizam nestes dias em solo sul-coreano, e que Pyongyang considera outra provocação e um teste para invadir seu território.

EFE   
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