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Ásia

Putin elogia "profissionalismo e vontade" de falecido embaixador na ONU

20 fev 2017 - 16h13
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, expressou nesta segunda-feira seu pesar pela morte repentina do embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin, informou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

"O presidente avaliava altamente o profissionalismo e a vontade diplomática de Churkin", declarou o porta-voz, que acrescentou que Putin ficou "muito abalado ao receber a notícia".

Peskov disse que Putin já enviou suas condolências aos parentes e amigos do diplomata, que morreu hoje aos 64 anos de idade em Nova York, segundo informou a chancelaria russa em comunicado.

"Com grande dor, a Rússia comunica que em 20 de fevereiro, um dia antes de seu 65º aniversário, em Nova York e de maneira repentina, faleceu seu representante na ONU, Vitaly Churkin", afirmou a nota oficial.

"O destacado diplomata russo morreu em seu posto de trabalho. Expressamos nossas condolências a seus familiares e entes queridos", acrescentou.

Na breve nota não se informou a causa da morte do diplomata, que representava seu país na ONU desde 2006.

"Vitaly Ivanovich Churkin morreu hoje tragicamente em Nova York. Teria completado 65 anos amanhã. Um grande diplomata. Uma personalidade pouco comum. Uma pessoa brilhante. Perdemos um ser querido", escreveu a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, em seu perfil no Facebook.

Por sua parte, o embaixador adjunto da Rússia na ONU, Piotr Ilichov, disse que Churkin havia "dedicado toda sua vida à proteção dos interesses russos".

"Uma enorme perda para a diplomacia russa", destacou, por sua parte, a embaixada da Rússia em Washington em sua conta no Twitter.

Em termos parecidos se expressou o vice-ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Ryabkov, que disse que a morte de Churkin é "uma enorme perda para o país".

Churkin começou sua carreira diplomática nos anos 1970, e na década seguinte trabalhou na embaixada soviética nos EUA.

Além de outros altos cargos diplomáticos, foi embaixador na Bélgica e no Canadá.

EFE   
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