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Ásia

Pentágono confirma lançamento de um míssil balístico pela Coreia do Norte

5 abr 2017 - 12h09
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O Departamento de Defesa dos Estados Unidos confirmou nesta quarta-feira o lançamento por parte da Coreia do Norte de um míssil balístico de médio alcance que caiu no Mar do Japão.

"O Comando do Pacífico dos Estados Unidos (Pacom) detectou e deu seguimento ao que os oficiais determinaram que era um míssil da Coreia do Norte lançado às 11h42 da manhã, hora do Havaí de ontem", anunciaram hoje os responsáveis de dito comando do Exército americano em comunicado.

Segundo o Pentágono, o lançamento desse "único míssil balístico" por parte da Coreia do Norte na terça-feira aconteceu desde instalações terrestres próximas à cidade norte-coreana de Sinpo, no litoral do Mar do Japão.

"O míssil foi seguido até que caiu no Mar do Japão nove minutos depois" de seu lançamento e as primeiras avaliações indicam que o míssil era do tipo KN-15 balístico de médio alcance, acrescentou o Pacom.

O Comando de Defesa Aeroespacial para a América do Norte também assegurou que o lançamento do míssil "não significou uma ameaça" para os Estados Unidos.

Por sua vez, o secretário de Estado americano, Rex Tillerson, se referiu ao lançamento deste míssil em um breve comunicado no qual se limitou a dizer que os Estados Unidos "falaram o suficiente sobre Coreia do Norte".

"A Coreia do Norte lançou ainda outro míssil balístico de alcance médio. Os Estados Unidos falaram o suficiente sobre Coreia do Norte. Não temos mais comentários", assegurou Tillerson em seu comunicado.

O lançamento do míssil por parte da Coreia do Norte aconteceu às vésperas da reuniões que ocorrerão entre quinta-feira e sexta-feira entre os presidentes dos EUA, Donald Trump, e China, Xi Jinping, na qual tratarão sobre os perigosos avanços do programa armamentístico da Coreia do Norte.

Os avanços do regime de Pyongyang no terreno armamentístico aceleraram desde a chegada de Kim Jong-un ao poder, há cinco anos, com novos e melhorados mísseis e sistemas de lançamento e também com bombas atômicas mais potentes, embora ainda muito abaixo das capacidades dos Estados nucleares.

O governo chinês voltou hoje a pedir prudência a todas as partes, sem condenar diretamente o último teste norte-coreano, e descartou que a ação tenha "relação direta" com a reunião entre Trump e Xi, na Flórida.

Um alto funcionário da Casa Branca antecipou nesta semana que em seu encontro com Xi, Trump advertirá que "acabou o tempo" para ser pacientes com Coreia do Norte, e que os Estados Unidos têm agora "todas as opções sobre a mesa" para pressionar Pyongyang, com ou sem o apoio de Pequim.

EFE   
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