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Ásia

Navios chineses "advertem" embarcação americana após manobra "provocativa"

22 out 2016 - 04h13
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Dois navios militares da China "advertiram" na sexta-feira um destróier dos Estados Unidos no disputado mar da China Meridional, depois que ele entrou sem autorização em "águas chinesas", segundo informa o governo local, que considerou a manobra americana uma "provocação".

"Dois navios militares chineses atuaram de forma imediata depois que o destróier americano entrou sem autorização em águas chinesas perto das ilhas Xisha e foi advertido para se afastar", diz um comunicado do Ministério da Defesa do país asiático divulgado neste sábado.

As Ilhas Paracel (Xisha para os chineses) são alguns dos arquipélagos do mar da China Meridional sobre a qual Pequim mantém disputas de soberania com seus vizinhos, neste caso, Vietnã e Taiwan.

De acordo com o Ministério da Defesa, os navios chineses alcançaram "assustar" o destróier americano sem que a disputa aumentasse, apesar de Pequim condenar duramente a ação dos EUA e pediu para encerrar com as "provocações".

"O destróier americano passou pelas ilhas Xisha, no mar da China Meridional, sem autorização, violando seriamente a soberania e a segurança chinesa", observou um comunicado do Ministério das Relações Exteriores da China, divulgado hoje por veículos de imprensa oficiais.

A Casa Branca informou ontem que seu destróier Decatur realizou uma operação de "liberdade de navegação" nas águas do mar da China Meridional e explicou que a operação aconteceu "nas proximidades" das ilhas Paracel, sem mencionar nenhum contratempo nestas águas, foco de disputas territoriais.

A operação "mostrou que os Estados litorâneos não podem restringir ilegalmente os direitos de navegação, liberdades e usos legítimos do mar que todos os Estados têm direito de exercer sob o direito internacional", argumentou o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest.

EFE   
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